O Bloco Breque no Piripaque desfila nesta quinta, dia 11, na sede do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ.

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Memória

IPPMG cai na folia

O Bloco Breque no Piripaque desfila nesta quinta, dia 11, na sede do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ.

Pelo quarto ano consecutivo a doutora-palhaça “Nena”, apelido de Flávia Reis, coordenadora artística do projeto Roda Gigante, desfila no bloco carnavalesco Breque no Piripaque, com seu time de palhaços, através dos corredores do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da UFRJ, levando alegria às crianças e aos profissionais de saúde da instituição.

Em 2010, a folia na unidade, que funciona como sede do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ, acontece às 11h desta quinta, dia 11 de fevereiro. Na sequência, eles visitam o Hospital Federal de Bonsucesso, às 14h.

Pela primeira vez, o bloco organizado pelo grupo conta com a participação de funcionários do IPPMG na bateria, maneira encontrada para estreitar a relação entre profissionais de saúde, palhaços, crianças e seus acompanhantes.

"Pensamos na criação do bloco, pois o interessante da dinâmica desses eventos comuns nas ruas do Rio de Janeiro é o caráter democrático. Todos se misturam sem hierarquias, divisões ou classe social, o que nos motivou a levar a ideia para dentro dos hospitais, de forma a quebrar as barreiras e integrar todos aqueles que vivem o dia a dia da instituição", explica Flávia Reis.

Durante o desfile, as crianças têm a oportunidade de circular por diversas áreas do IPPMG. “Elas passam a conhecer a cozinha, a direção e os demais setores, não ficando restritas às áreas de internação”, destaca a coordenadora artística.

Projeto Roda Gigante

O Breque no Piripaque não é uma ação isolada. Além do desfile, que acontece anualmente no período pré-carnavalesco, o projeto Roda Gigante atua durante 10 meses, duas vezes por semana e quatro horas por dia no IPPMG/UFRJ, instituição parceira da iniciativa há 14 anos. Os doutores-palhaços realizam consultas leito a leito, apresentando-se como médicos e construindo com a criança outra realidade possível no universo da hospitalização.

Os artistas do grupo desenvolvem uma pesquisa contínua sobre a função do palhaço na sociedade e sua potência como agente promotor de saúde desde 1995, quando faziam parte da Theodora Foundation da Suíça. Posteriormente se uniram à organização Doutores da Alegria até elaborarem um projeto próprio artístico-educativo que reúne médicos, músicos e palhaços e inclui visitas regulares a hospitais, apresentações de espetáculos teatrais, além de oficinas de formação.

Mais informações sobre o grupo no site do projeto.