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Felicidade e bem-estar subjetivo entre evangélicos neo-pentecostais

A estudante Suzana Nepomuceno Muniz, do Instituto de Psicologia da UFRJ (IP-UFRJ), apresentou no ciclo de palestras da Jornada de Iniciação Científica dessa quarta-feira (7/10), a pesquisa “Felicidade e bem-estar subjetivo entre evangélicos neo-pentecostais”, sob orientação do professor Carlos Américo Alves Pereira.

O trabalho procurou aferir a influência da doutrina evangélica neo-pentecostal no bem-estar subjetivo dos seus praticantes, ou seja, a satisfação que a pessoa tem consigo mesma e com a vida, de um modo geral. Usando como base dados obtidos através de um questionário de dois autores que trabalham com essa relação, Poloma e Paddleton, a pesquisadora constatou um vínculo positivo entre essas doutrinas e o bem-estar subjetivo de seus seguidores.

As práticas evangélicas neo-pentecostais, como a cura, a libertação e a teologia da prosperidade, que são as trocas, os ganhos quem as pessoas buscam na religião, constituem uma relação objetal com os fiéis, propiciando, assim, a sensação de bem-estar subjetivo. O crescimento das igrejas neo-pentecostais, principalmente nas regiões mais carentes, está relacionado á essa impressão. Essas igrejas preenchem as lacunas deixadas nesses locais no que diz respeito à educação, à saúde, entre outros.