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Vacinação no Centro de Tecnologia

 A Divisão de Saúde do Trabalhador (DVST), da Pró-reitoria de Pessoal da UFRJ (PR-4), faz campanha de vacinação hoje, dia 17 de abril, até as 14h, nos fundos do Bloco D do prédio do Centro de tecnologia (CT), Cidade Universitária, Fundão. O objetivo é imunizar funcionários e estudantes da universidade contra tétano, rubéola, caxumba, sarampo e hepatite B.

Ano passado, durante o surto de rubéola no estado do Rio de Janeiro, a doença teve o maior registro de casos confirmados desde 1996, quando a vacina tríplice viral (contra rubéola, caxumba e sarampo) começou a ser aplicada em larga escala. Hoje, 70% dos casos são de homens doentes.

A coordenadora do centro de vacinação, Maira Fontanelli, explica que, agora, os homens estão mais expostos à rubéola, pois nas últimas grandes campanhas a mulher foi o alvo principal. Por isso é muito importante que os homens em idade fértil tomem a tríplice viral, a não ser que já tenham tido as doenças que a vacina combate.

O maior risco que  doença oferece é às grávidas, que podem ter aborto espontâneo se infectadas durante os primeiros três meses de gestação e má formação do feto. Já os homens infectados podem transmitir a doença para uma gestante.

A vacina contra hepatite B é feita normalmente em recém-nascidos, mas é recomendada para adultos que não tiveram a doença, especialmente para profissionais da saúde, portadores do vírus C e pessoas com outras doenças hepáticas. A principal via de transmissão desta doença é o sangue, por isso a importância da vacina para os profissionais da saúde, além disto, mulheres grávidas também podem transmiti-la ao bebê. A vacina deve ser tomada de dez em dez anos.

— A vacina não é uma ação exclusiva da pediatria; o adolescente, o adulto e o idoso precisam receber vacinas. Muitas pessoas têm a visão de que ela é só para crianças. A população adulta não tem consciência da importância da vacina, principalmente destas, como a de tétano, que parece boba — disse Maira.

O tétano é uma doença  pouco incidente, mas é uma enfermidade grave que oferece risco de vida para o paciente. A contaminação se dá pela entrada das bactérias por qualquer tipo de ferimento na pele e por isso profissionais que correm o risco de se cortar devem se prevenir com a vacina que é aplicada em três doses. A primeira dose pode ser tomada hoje na Brigada de Incêndio no CT e as outras estão disponíveis de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h, na DVST, localizada atrás do prédio da Reitoria, próximo a garagem, na Ilha da Cidade Universitária, Fundão. Quem já tomou as três doses da antitetânica pode tomar um reforço que deve ser repetido a cada dez anos.

— Não adianta iniciar um esquema e não terminar. A parte importante desta intensificação da rotina é exatamente acessar o trabalhador dentro do local de trabalho e facilitar o cumprimento do esquema vacinal — disse Maira.

A campanha tem sua importância reconhecida, como se vê nas palavras de  Carla Gabriel, funcionária e aluna de mestrado da UFRJ: "Eu acho ótimo, muitas vezes é difícil você se afastar do local de trabalho por falta tempo ou por vontade mesmo, e aqui a vacina está próxima da gente".