Em 2006, o curso de Engenharia de Petróleo foi o mais procurado pelos estudantes no vestibular da UFRJ. Com mais de 29 candidatos por vaga, o curso ultrapassou vedetes como a Medicina(28,10 c/v), a Engenharia de Computação e Informação (18 c/v) e a Comunicação Social (17,06). Atuando ativamente na formação de recursos humanos, no desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias, e na transferência destas ao setor industrial, a Escola Politécnica (POLI), a COPPE, e a Escola de Química (EQ) se uniram, no ano passado, para oferecer esta nova habilitação de engenharia

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Engenharia de Petróleo – o mais procurado

Em 2006, o curso de Engenharia de Petróleo foi o mais procurado pelos estudantes no vestibular da UFRJ. Com mais de 29 candidatos por vaga, o curso ultrapassou vedetes como a Medicina(28,10 c/v), a Engenharia de Computação e Informação (18 c/v) e a Comunicação Social (17,06). Atuando ativamente na formação de recursos humanos, no desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias, e na transferência destas ao setor industrial, a Escola Politécnica (POLI), a COPPE, e a Escola de Química (EQ) se uniram, no ano passado, para oferecer esta nova habilitação de engenharia

Em 2006, o curso de Engenharia de Petróleo foi o mais procurado pelos estudantes no vestibular da UFRJ. Com mais de 29 candidatos por vaga, o curso ultrapassou vedetes como a Medicina(28,10 c/v), a Engenharia de Computação e Informação (18 c/v) e a Comunicação Social (17,06). Atuando ativamente na formação de recursos humanos, no desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias, e na transferência destas ao setor industrial, a Escola Politécnica (POLI), a COPPE, e a Escola de Química (EQ) se uniram, no ano passado, para oferecer esta nova habilitação de engenharia.

O Estado do Rio de Janeiro concentra cerca de 80% das reservas petrolíferas nacionais e o país está próximo da auto-suficiência no setor. Mas não é só isso que explica a grande procura dos estudantes pela Engenharia de Petróleo. O curso conta com uma equipe de professores-doutores de diversas áreas da engenharia, com larga experiência no ramo do petróleo e gás natural. Também estabelecem convênios com empresas como a Petrobrás e com os Programas de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com o coordenador do curso, professor Alexandre Leiras, a Engenharia de Petróleo da UFRJ visa formar um profissional com sólida formação técnica e científica, que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade. “O engenheiro de petróleo formado estará apto a trabalhar na indústria de petróleo, particularmente naqueles setores relacionados à exploração e produção, bem como a integrar equipes multidisciplinares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de petróleo em geral e no mar em particular”, destacou o professor.

A Engenharia de Petróleo envolve o desenvolvimento das acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de exploração de um campo petrolífero, sendo associada, primordialmente, à área de explotação. O curso da UFRJ  encontra-se dividido em seis áreas básicas, engenharia de reservatórios; de poço; de produção; de petróleo; tecnologia para explotação de petróleo no mar; e  saúde e segurança no trabalho e meio ambiente.

O petróleo ocupa a liderança da matriz energética mundial e sua indústria vem crescendo intensamente no Brasil. De acordo com estudos encomendados pela Organização Nacional da Indústria de Petróleo (ONIP), o Brasil precisa atualmente de 160 novos engenheiros por ano. Diante deste panorama, o futuro dos engenheiros de petróleo é promissor, e os coordenadores do curso vêm tentando implantar um espaço próprio para a instalação de laboratórios exclusivos ao ensino de Engenharia de Petróleo.

O contexto do petróleo

Durante alguns anos, a queda no preço do petróleo provocou um intenso processo de automação e novas formas de gestão da produção, além de favorecer a concentração das companhias, por fusão ou aquisição. No Brasil a situação foi agravada em função do monopólio da Petrobrás, que concentrou a mão-de-obra especializada e investiu diretamente na formação de seu pessoal. Neste contexto, os novos participantes na indústria do petróleo e gás encontram uma grande dificuldade em contratar mão-de-obra nacional para seus projetos.

Entretanto, a criação da ANP, em 1997, e a instituição de um programa de formação de recursos humanos para os setor (PRH –ANP) geraram enorme repercussões no plano acadêmico.  A flexibilização do mercado petrolífero dinamizou o setor, o que  estimulou as pesquisas nas universidades, preocupadas em atender as necessidades tecnológicas e de recursos humanos das empresas operadoras e prestadoras de serviços.