Ontem, dia 21 de novembro, começou o II Simpósio de Ecologia Teórica, evento que oferece, até quinta-feira, dia 23, debates, palestras e mesas-redondas que tratam de temáticas relacionadas às Ciências Ecológicas. O evento busca integrar estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores dos maiores centros universitários do Brasil, promovendo troca de conhecimento e buscando por avanços nos estudos da Ecologia.
A primeira edição do simpósio ocorreu há dois anos, em Belo Horizonte, na UFMG. O evento desse ano, no Rio de Janeiro, faz parte das comemorações pelos 15 anos do Programa de Pós-graduação em Ecologia do IB/(UFRJ), e foi completamente organizado pelos estudantes do instituto.
O Simpósio é fruto de um esforço conjunto, das contribuições e do empenho de cada membro da comissão organizadora. Espero que esse evento seja tão prolífico para o estudo da Ecologia no Brasil quanto o de 2004”, declara Ronaldo Figueiró, aluno representante da organização do simpósio.
A revista Oecologia Brasiliensis, publicação periódica do PPGE-UFRJ, e de grande aceitação na época em que foi criada, está sendo relançada durante o simpósio, contendo artigos de alguns palestrantes do evento. O objetivo da revista é publicar revisões em Ecologia em português, uma vez que não há um meio com essa proposta aqui no país. “Por mais que busquemos publicar em revistas internacionais, há uma falta de trabalhos em Língua Portuguesa que atenda não somente aos cientistas, mas também aos alunos de graduação e pós-graduação”, explica Alex Enrich-Prast, professor do IB/UFRJ e editor da Revista. Buscando aumentar o escopo de Oecologia Brasiliensis, voltado para atingir um público latino-americano, estão sendo aceitos, também, trabalhos em Língua Espanhola, além dos trabalhos em inglês. A revista pretende, além da publicação em papel, disponibilizar seus volumes on-line, via Internet. Avanços
Fábio Scarano, também professor do IB/UFRJ, representando a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, apresentou palestra sobre “A expansão e as perspectivas da pós-graduação em Ecologia no Brasil”. O estudo da Ecologia iniciou seu desenvolvimento no Brasil em 1976, quando foram criados seus primeiros cursos de Pós-graduação. Em 1994, a Ecologia se tornou uma área na Capes, o que permite ser tratada de forma mais específica. Para Scarano, “isso possibilita a realização de uma política própria para a área, o que faz com que esta tenha um desenvolvimento por vezes mais rápido, certamente mais coerente com o perfil da Ecologia”, ressaltando que vários cursos, como o do Rio de Janeiro, têm formado pessoas que buscam emprego em outras partes do Brasil, onde vão acabar fundando novos cursos de pós-graduação em Ecologia, fazendo com que “a área realmente tenha um crescimento exponencial, em um espaço de tempo muito curto”. O II Simpósio de Ecologia Teórica acontecerá tratará, ainda, de temas como “A natureza das generalizações biológicas: implicações para a filosofia da ecologia” e “Por que o mundo é verde, o mar azul e a cadeia trófica de pequenos rios tropicais baseia-se em microalgas crípticas?”, entre outros. A programação completa encontra-se na página eletrônica do evento: http://www.ecoteorica.biologia.ufrj.br/.
A
inda durante a cerimônia, que ocorreu no Auditório do Centro Cultural Professor Horácio Macedo, do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) os palestrantes relembraram um pouco da importância de Horácio Macedo para a criação do PPGE/UFRJ. Em 1989, o professor Ricardo Iglesias, atual chefe do Departamento de Ecologia, voltou de seu doutorado no exterior com a idéia de criar um curso de pós-graduação em Ecologia. “Foi graças ao já falecido reitor da época, junto aos professores, como Ricardo Iglesias, aqui presente, que tivemos todas as condições de implementar esse curso, que hoje é um sucesso”, relembra a professora Deia Maria dos Santos, que representou a Reitoria no evento. Para Iglesias, Horácio Macedo foi o grande responsável pela criação do PPGE-UFRJ: “ele foi uma figura fantástica, importante do ponto de vista da redemocratização, cujo apoio a nós foi fundamental”. Relançamento de revistaA revista Oecologia Brasiliensis, publicação periódica do PPGE-UFRJ, e de grande aceitação na época em que foi criada, está sendo relançada durante o simpósio, contendo artigos de alguns palestrantes do evento. O objetivo da revista é publicar revisões em Ecologia em português, uma vez que não há um meio com essa proposta aqui no país. “Por mais que busquemos publicar em revistas internacionais, há uma falta de trabalhos em Língua Portuguesa que atenda não somente aos cientistas, mas também aos alunos de graduação e pós-graduação”, explica Alex Enrich-Prast, professor do IB/UFRJ e editor da Revista. Buscando aumentar o escopo de Oecologia Brasiliensis, voltado para atingir um público latino-americano, estão sendo aceitos, também, trabalhos em Língua Espanhola, além dos trabalhos em inglês. A revista pretende, além da publicação em papel, disponibilizar seus volumes on-line, via Internet. Avanços
Fábio Scarano, também professor do IB/UFRJ, representando a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, apresentou palestra sobre “A expansão e as perspectivas da pós-graduação em Ecologia no Brasil”. O estudo da Ecologia iniciou seu desenvolvimento no Brasil em 1976, quando foram criados seus primeiros cursos de Pós-graduação. Em 1994, a Ecologia se tornou uma área na Capes, o que permite ser tratada de forma mais específica. Para Scarano, “isso possibilita a realização de uma política própria para a área, o que faz com que esta tenha um desenvolvimento por vezes mais rápido, certamente mais coerente com o perfil da Ecologia”, ressaltando que vários cursos, como o do Rio de Janeiro, têm formado pessoas que buscam emprego em outras partes do Brasil, onde vão acabar fundando novos cursos de pós-graduação em Ecologia, fazendo com que “a área realmente tenha um crescimento exponencial, em um espaço de tempo muito curto”. O II Simpósio de Ecologia Teórica acontecerá tratará, ainda, de temas como “A natureza das generalizações biológicas: implicações para a filosofia da ecologia” e “Por que o mundo é verde, o mar azul e a cadeia trófica de pequenos rios tropicais baseia-se em microalgas crípticas?”, entre outros. A programação completa encontra-se na página eletrônica do evento: http://www.ecoteorica.biologia.ufrj.br/.