A diversidade sexual foi o tema do primeiro dia do seminário “Identidade e Gênero: uma questão de toda a UFRJ”, promovido pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4).

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Memória

Identidade e gênero em pauta

A diversidade sexual foi o tema do primeiro dia do seminário “Identidade e Gênero: uma questão de toda a UFRJ”, promovido pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4).

Promovido pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), o seminário “Identidade e Gênero: uma questão de toda a UFRJ” começou dia 20 de maio no auditório do Centro de Tecnologia (CT), na Cidade Universitária.

Segundo os idealizadores do evento, que vai até o dia 23 de maio, a iniciativa surgiu no Dia Internacional da Mulher. Naquela ocasião, uma palestrante discutia a ideia de gênero, quando a universidade percebeu a necessidade de debater mais esse assunto.

A abertura contou com a presença de Carlos Levi, reitor da UFRJ, Roberto Gambine, pró-reitor de Pessoal, e Francisco de Assis, integrante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj).

Anfitrião do evento, Gambine ressaltou a importância da autonomia da universidade nas suas relações institucionais e o grande valor do seminário para a sociedade.

Em seguida, para discutir o tema diversidade sexual, a primeira mesa foi constituída por Jean Wyllys, deputado federal do Partido Socialismo e Liberdade (PSoL), Marcos Vinicius Torres, professor da Faculdade Nacional de Direito (FND), Elídio Torres, doutor pela Escola de Serviço Social (ESS) da UFRJ, e por Alexandre Bortolini, coordenador adjunto do Projeto Diversidade Sexual da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ.

Embora tivessem opiniões divergentes em certos pontos, os convidados concordaram que há uma fragilidade de políticas públicas sobre diversidade sexual que alcancem e integrem a sociedade. Ainda destacaram que na própria formação dos profissionais de educação, em geral, o tema é discutido sem profundidade.

Além disso, o professor Elídio defendeu uma mudança da autocompreensão da diversidade sexual pela sociedade, pelo fato de ser algo cada vez mais comum no mundo contemporâneo.

A questão da homofobia dentro da própria universidade também foi abordada. Segundo Bortolini, esses casos nem sempre são tão visíveis, porque geralmente não acabam em agressão. Contudo, a falta de punição, de acordo com o coordenador, permite que essa situação ocorra novamente.
Confira a programação completa.