Próximo às festas de Ano Novo, a UFRJ tem motivos de sobra para comemorar admissão de seis de seus professores à Ordem Nacional de Mérito Científico, na categoria de Comendador e a promoção de outros três a classe de Grã-Cruz, mediante decreto do então Presidente Luis Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial de 28 de dezembro de 2010.
Instituída em 1993, a Ordem Nacional do Mérito Científico premia personalidades nacionais e estrangeiras que se distinguiram por relevantes contribuições à ciência e à tecnologia.
Ao todo , foram admitidos 51 novos membros, nas classes Grã-Cruz (oito) e de Comendador (43). Outros 17 membros foram promovidos de Comendador a Grã-Cruz.
A universidade federal mais agraciada neste ano foi a UFRJ, que teve os seguintes professores incorporados à Ordem:
Classe de Comendador:
– Ciências Biológicas:
Debora Foguel, professora do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Paulo Antonio de Souza Mourão, professor do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ
– Ciências de Engenharia:
José d`Albuquerque e Castro, professor do Instituto de Física da UFRJ
Maria Laura Mouzinho Leite Lopes, professora aposentada do Instituto de Matemática da UFRJ
– Ciências Químicas:
Francisco Radler de Aquino Neto, professor do Instituto de Química da UFRJ
Quanto às personalidades promovidas à classe da Grã-Cruz, foram as seguintes:
– Ciências Físicas:
Belita Koiller, professora do Instituto de Física da UFRJ
– Ciências Tecnológicas:
Eugenius Kaszkurewicz, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), daUFRJ, e diretor Científico e Tecnológico da Finep
– Ciências da Engenharia:
Jayme Luiz Szwarcfiter, professor da Coppe/UFRJ
Entre os que receberam a distinção enquanto “personalidade estrangeira”, está o docenteTakeshi Kodama, japonês, professor do Instituto de Física da UFRJ e entre os que foram o reconhecidos como “personalidade nacional” está Carlos Tadeu da Costa Fraga, Gerente Executivo do Cenpes/Petrobras e ex-aluno da UFRJ.
De acordo com o Decreto 4.115, de 6 de fevereiro de 2002, a Ordem possui também uma medalha de prata, com a inscrição "Medalha Nacional do Mérito Científico", outorgada pelo Presidente da República a pessoa jurídica que tenha se destacado pela realização de trabalho ou prestação de serviço relevante para o desenvolvimento científico e tecnológico do País.
Nesta edição do prêmio, a medalha foi concedida às Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e ao Conselho Nacional de Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo informa o site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Presidente da República é o Grão-Mestre da Ordem e o Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, o Chanceler. A Ordem tem um Conselho composto pelo Ministro da Ciência e Tecnologia – que o preside na qualidade de Chanceler- e pelos Ministros das Relações Exteriores, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Educação. O Secretário-Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia é o Secretário-Executivo da Ordem. A Academia Brasileira de Ciências se incumbe das atividades administrativas da Ordem, de acordo com convênio firmado com o Ministério da Ciência e Tecnologia.
As propostas de admissão ou promoção de personalidades no Quadro da Ordem ou de concessão da Medalha Nacional do Mérito Científico podem ser apresentadas ao Chanceler pelos membros do Conselho, pela Academia Brasileira de Ciências ou por qualquer autoridade ligada à área da Ciência e Tecnologia. As propostas devem ser justificadas e acompanhadas do curriculum vitae dos candidatos.
A Ordem dispõe também de uma Comissão Técnica, constituída de nove personalidades de alto nível, incumbida de apreciar o mérito de cada proposta de nome para admissão ou promoção, bem como para a Medalha.