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Dudu Nobre encerra o projeto Quintas Musicais em 2009

 Com muito samba e animação chegou ao fim a edição 2009 do projeto "Quintas Musicais" na UFRJ. O show de Dudu Nobre encerrou as apresentações deste ano, que se revezaram entre o auditório do Centro Cultural Professor Horácio Macedo (Roxinho), no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), e o auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia (CT). Sempre no horário do almoço e com entrada franca, o projeto trouxe grandes nomes da música brasileira para os palcos da Cidade Universitária.

Na última quinta, dia 26, no Roxinho, o sambista foi o responsável por alegrar os funcionários e alunos da universidade. Abrindo o show já com piadas sobre a vida de solteiro no Rio de Janeiro, o sambista começou com o sucesso Posso até me apaixonar, fazendo o público se levantar das cadeiras imediatamente.

Relembrando o primeiro samba que gravou, há 17 anos, Dudu Nobre cantou o hit Vou botar teu nome na macumba. Falando com o público, o sambista perguntou se havia alguém de Direito na plateia e contou sobre a experiência universitária que teve. “Estudei Direito até o quinto período e depois larguei pra tocar cavaquinho”, confessou.

A plateia continuou sambando e marcando o ritmo com as palmas durante as músicas Faixa amarela, No mexe-mexe, no Bole-bole, Quem é ela, Goiabada Cascão e Tempo de Dondon. Dudu Nobre homenageou sambistas do passado e disse que todos devem preservar a memória dos grandes mestres como Martinho da Vila, Ataulfo Alves e Adoniran Barbosa. O músico então cantou Trem das 11, Amélia, É preciso muito amor e Madalena.

Para finalizar o show, o cantor emendou uma sequência de famosos sambas-enredo enquanto uma funcionária da faxina foi convidada ao palco para sambar. Um show a parte foi dado pela passista amadora durante grandes sucessos como Sonhar não custa nada, samba da Mocidade Independente de Padre Miguel em 1992, e Peguei um Ita no Norte – o famoso “Explode coração” –, do Salgueiro no ano de 1993.

Ao final, Dudu apresentou os músicos, agradeceu o convite, disse que adorou a energia e que pretende voltar. Perguntando à plateia sobre seus times de futebol, o sambista encerrou o show com o clássico dos estádios do Rio de Janeiro: Domingo eu vou ao Maracanã.