Categorias
Memória

UFRJ recebe diretor de avaliação da Capes

Evento contou com a presença do diretor de avaliação da Capes.

A Pró-Reitoria de Pós-graduação da UFRJ (PR-2) realizou, nesta sexta, dia 7, o Encontro de Coordenadores da Pós-graduação e Pesquisa da universidade. Uma das ideias do encontro era fazer a aproximação dos docentes que atuam nos programas de pós-graduação com Lívio Amaral, diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e também apresentar as principais dúvidas e sugestões dos coordenadores.

Durante o evento, Amaral abordou como tem funcionado, atualmente, o sistema de avaliação e quais foram as principais mudanças. Entre elas está a modificação do sistema Qualis, procedimento utilizado pela Capes para estratificação da produção intelectual dos programas de pós-graduação. Para a professora Walcy Santos, coordenadora do programa de pós-graduação em Matemática da UFRJ, “a mudança na forma de avaliação do Qualis no meio do triênio (2007/2009) foi prejudicial para os programas”.
 
Outra mudança também abordada pelo dirigente foi a criação de um novo instrumento de avaliação da produção intelectual dos cursos que avaliará os livros publicados em cada programa. De acordo com Lívio Amaral, o sistema assemelha-se ao já utilizado para avaliar os periódicos. No entanto, o novo modelo não fará a estratificação. Entre os critérios de avaliação dos liv
ros, estão a relevância temática  e o caráter inovador da obra.
 
Quando o tema é periódico, o diretor afirma que a criação do portal de periódicos “possibilitou a democratização no acesso à informação científica”. Entre 2001 (quando foi instituído o portal) e 2008, o número de artigos cadastrados passou de cerca de 1,8 mil para mais de 15 mil. O diretor relata também que, ao longo desse tempo, o número de acessos também aumentou expressivamente. Só em 2008 foram 20 milhões de acessos.
 
Os estados das regiões Sul e Sudeste do país ainda são ainda os que apresentam maior número de programas de pós-graduações. O destaque fica para São Paulo, com mais de 700 programas, em contraposição com o Amapá, com apenas três.
 
Entre as áreas de conhecimento que apresentam o maior número de programas, a que mais se destaca, segundo Amaral, é de Ciências da Saúde. Já a de Artes e Linguística oferece a menor quantidade de programas. O diretor afirma, no entanto, que a taxa de novos cursos de mestrado e doutorado acadêmico cresce a cada ano. “Atualmente são quatro mil cursos e outros 300 estão em fase de avaliação”, finaliza Lívio Amaral.