O auditório Rodolpho Paulo Rocco foi palco de um momento histórico para a UFRJ na manhã de hoje (13/03). A aula inaugural da primeira turma do curso de Relações Internacionais, prevista para ser realiza pelo Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

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Embaixador ministra aula inaugural de Relações Internacionais

O auditório Rodolpho Paulo Rocco foi palco de um momento histórico para a UFRJ na manhã de hoje (13/03). A aula inaugural da primeira turma do curso de Relações Internacionais, prevista para ser realiza pelo Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

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O auditório Rodolpho Paulo Rocco foi palco de um momento histórico para a UFRJ na manhã de hoje (13/03). A aula inaugural da primeira turma do curso de Relações Internacionais, prevista para ser realizada pelo Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, foi realizada pelo embaixador Jerônimo Moscardo. “Ele queria estar aqui hoje. Celso Amorim é grande amigo do professor Aloísio Teixeira e afirmou que esta era a aula que lhe doía não poder comparecer, mas devido a outros compromissos não pode cumprir essa agenda”, relatou o embaixador.

Para compor a mesa foram chamados o Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, professor Carlos Antônio Levi da Conceição, o decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), professor Alcino Ferreira Câmara Neto, o decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), professor Marcelo Corrêa e Castro, a coordenadora do curso de Relações Internacionais, Vanessa Oliveira e a vice-decana do Centro de Ciências da Saúde (CCS) Maria Fernanda Quintela.

O embaixador iniciou sua conferência sobre Diplomacia Participativa fazendo um breve relato sobre a criação da UFRJ. “Um ato burocrático que teve a participação do Itamaraty, criou a Universidade do Brasil para conceder o título de Doutor Honoris Causa ao rei da Bélgica, que visitava o país após a Primeira Guerra Mundial em 1920.”

Em seguida, o embaixador falou acerca da carreira de Celso Amorim, que freqüentou instituições de excelência como a Academia Diplomática de Viena e a London School of Economics. Amorim também foi cineasta antes de entrar no mundo da diplomacia, tendo exercido os cargos de diretor e presidente da Embrafilme; uma grande participação na política cultural do Brasil. “É importante lembrar que ele foi demitido do cargo de presidente da Embrafilme porque financiou um filme que falava de tortura durante a ditadura militar (Bye, bye, Brasil). Então ele tem também uma militância cultural” lembra Moscardo.

A mensagem aos futuros diplomatas foi de que “a munição da política externa é o conhecimento acadêmico”, disse o embaixador. Ele ressaltou ainda a importância da criação de mais um curso de Relações Internacionais no país, já que a diplomacia brasileira precisa de profissionais especializados em determinadas políticas. “Temos que ter o apoio de institutos interdisciplinares especializados. Existe um déficit do ponto de vista do nosso relacionamento internacional. No ministério sentimos a falta desses grandes institutos”.

Por fim o embaixador declarou estar feliz em receber em nome do ministro a placa comemorativa feita pela UFRJ ao chanceler Celso Amorim e agradeceu a todos em nome do homenageado.

O Pró-reitor, professor Carlos Antônio Levi destacou a importância da data de hoje como uma consagração dos esforços de diversas pessoas e unidades da UFRJ. Ele agradeceu também a Decania do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que “apesar do distanciamento temático em relação ao curso de Relações Internacionais foi extremamente generosa e participativa dentro desse espírito de integração ao viabilizar o espaço de suas instalações para o novo curso”.