O CAp (Colégio de Aplicação) da UFRJ completou, no último dia 20, 60 anos de sua fecunda existência. O acontecimento foi celebrado em solenidade na Sala Cecília Meireles. Estiveram presentes ao evento: O reitor Aloísio Teixeira; a vice-reitora Sylvia Vargas; a pró-reitora de Extensão Laura Tavares; o decano do CFCH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas) Marcelo Correa e Castro; a diretora da Faculdade de Educação Ana Maria Monteiro; a vereadora Priscila Amorim (PMDB –RJ); a vice-diretora do CAP Miriam Kaiuca e a diretora do CAP Celina de Souza Costa.
Dentre diversos momentos de forte emoção, como a apresentação do Coral da CAP e da apresentação do hino do colégio, pelo autor da letra e melodia originais, o ex-estudante Cláudio Vettori, esteve a entrega da medalha Pedro Ernesto – maior distinção conferida pela Câmara Municipal – ao CAP pela vereadora Patrícia Amorim.
A professora Celina Costa destacou o papel pioneiro e de destaque do colégio, que contribuiu ao alargamento da discussão de políticas públicas de formação de professores. Segundo a diretora, o CAP se constituiu como uma ilha de excelência pelo foco na aprendizagem e pela qualificação de seu corpo docente, com 53 mestres, 17 doutorandos e 10 doutores. A diretora destacou ainda que a autonomia universitária preservou o colégio de 20 anos de políticas de desmonte do sistema público de ensino.
Indo ao encontro da demanda do CAP por um terreno próprio (o logradouro atual não pertence a UFRJ), o reitor Aloísio Teixeira afirmou que o êxodo do CAP é o êxodo da própria universidade e que o colégio precisa mesmo estar mais próximo e cada vez mais integrado à universidade. O reitor destacou que estudantes, docentes e técnico-administrativos do CAP são da UFRJ e a Reitoria os vê desse modo.