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O dia-a-dia dos bombeiros nas ruas

A XVI Semana de Química teve seu fim nessa última sexta-feira, dia 4, com uma palestra do técnico de enfermagem e membro do Corpo de Bombeiro do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), Marcelo da Silva Costa. Ele abordou, essencialmente, o dia-a-dia dos bombeiros nas ruas e dentro da própria instituição que pertencem.

– Eventos como esse são responsáveis por levar informação ao público e, desse modo, esclarecê-lo – afirmou Marcelo. “Logo após um acidente, as pessoas tendem a querer ajudar as vítimas e acabam por atrapalhar o trabalho dos bombeiros. O que deveria ser feito com urgência é a procura pelo atendimento profissional”, ensina o bombeiro. 

Ele ressaltou, porém, que enquanto esse não chega, o que pode ser realizado são atendimentos corretos de primeiros-socorros. Sendo esses métodos, o tema central difundido em sua palestra.

– Às vezes, as pessoas tentam resolver um problema sozinhas. O que elas devem fazer é pegar um telefone e nos chamar imediatamente. Não que a ajuda não seja válida, mas para que sejam realmente eficazes, além de saberem como agir mediante tal situação de perigo, devem nos contactar- aconselhou Marcelo.

Segundo ele, o Corpo de Bombeiros traz para as pessoas, através de palestras e cursos, a orientação sob as formas de tratamento de lesões, suas gravidades e como bem cuidar dessas. “A instituição tem o compromisso atual de divulgar o seu trabalho”, afirmou.

O CBMERJ desenvolve importante papel no combate contra o Aedes aegypti e Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue, no quesito prevenção. Também desenvolve atendimento em tendas de hidratação e auxilia a população com serviços médicos e de enfermagem.

O oficial alertou para a viabilização de ações preventivas para a contenção da atual epidemia. Segundo ele, medidas preventivas como evitar água parada, manter cisternas totalmente fechadas, caixas d’água e reservatórios provisórios, tais como tambores e barris, não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos e, sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água são essenciais nessa luta.

 Espetáculo de dança encanta público no Roxinho

No auditório do Roxinho, houve apresentação do espetáculo Matéria, realizado pela “Lúmini Cia. de Dança”. A apresentação teatral atraiu diversos olhares e fascinou a platéia com seus truques de ilusão óptica. Nessa atração, os bailarinos se tornaram invisíveis através de jogos de luzes e equilíbrios, sendo confundidos com formas fluorescentes geométricas e animais.

O espetáculo se dividiu, basicamente, em dois momentos: em primeiro lugar, a representação do amor e da natureza por uma linguagem corporal poética, que deixou a platéia boquiaberta. Em seguida, o palco se transformou em um universo regido por formas geométricas bidimensionais e tridimensionais, que serviu de gancho para o levantamento de valores e questões sociais.

Matéria é uma mistura de dança, efeitos especiais e impactos visuais. Para sua realização, foram necessários, por exemplo, estudos físico-químicos em variações bruscas de luminosidade, respostas do olho no escuro, tipos e cores de materiais, design do figuro, posicionamento do bailarino em relação às fontes de luz, entre outros.

A proposta do espetáculo é levar a educação para a sociedade por intermédio da arte. Segundo o responsável pela apresentação, Sergio Machado, físico formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a cia teatral tem como pressuposto a aliança do amor pela dança com uma função social, compromisso esse, que foi claramente visível nessa apresentação.

O espetáculo pode ser tido como uma forma de representação da arte cada vez mais multidisciplinar. Com a união da arte e da ciência, ele aborda conceitos físicos, químicos, biológicos e motores, tornando o aprendizado mais fácil, belo e apreciável para o público.