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XXIX Jornada de Iniciação Científica da UFRJ é aberta oficialmente

Foi aberta oficialmente nesta terça-feira, dia 9 de outubro, a XXIX Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural (JIC 2007) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há 29 anos, a jornada contribui para estimular os jovens estudantes à pesquisa científica, além de assegurar o espaço para a exposição e a discussão de seus trabalhos desenvolvidos na universidade.

A apresentação de trabalhos na Jornada é aberta a todos os alunos de graduação envolvidos em atividades de pesquisa na UFRJ, sendo obrigatória a participação de bolsistas PR-2, CNPq, PIBIC e IAC/UFRJ, orientados por ao menos um docente ou técnico administrativo da UFRJ. Cada trabalho inscrito será avaliado por docentes da universidade, e os que se destacarem também poderão ser premiados e selecionados para menção honrosa.

Cerimônia de Abertura
A cerimônia de abertura da JIC 2007 foi realizada no auditório Roxinho do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN/UFRJ) e contou com a presença de dirigentes de diversos centros da universidade. Entre eles, compuseram a mesa de abertura a professora Ângela Rocha dos Santos, decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN); o professor Almir Fraga Valladares, decano do Centro de Ciências da Saúde (CCS); o professor Léo Affonso de Moraes Soares, decano do Centro de Letras e Artes (CLA); além da Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Ângela Uller; a Pró-reitora de Graduação, professora Belkis Valdman; e a coordenadora geral da Jornada, professora Sandra Azevedo.

 – É uma alegria muito grande chegarmos a esta 29ª Jornada e vermos que os nossos números estão em uma constante exponencial. Teremos, este ano, 4119 alunos participando diretamente da Jornada, contabilizando em seis anos um aumento de 180% de participação. Temos também um número crescente de orientadores, totalizando 2800 professores envolvidos e 3058 trabalhos selecionados -, contabilizou Sandra Azevedo, coordenadora geral da Jornada.

A Jornada de Iniciação Científica, Artística e Cultural (JIC) foi organizada em 1978 pelo professor Giulio Massarani, onde aconteceu somente no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza/Centro de Tecnologia da UFRJ. Em 1985, foi realizada a Primeira Jornada abrangendo toda a Universidade e, em 1993, foi firmado o convênio com o PIBIC/CNPq para que o encontro pudesse ser promovido anualmente.

– Esta Jornada é muito especial para mim primeiramente porque leva o nome de Giulio Massarani, que foi um professor fantástico, de uma ligação muito especial com os alunos de graduação. Não somente era esse docente incrível, como foi meu professor de iniciação científica, durante os meus quatro anos de graduação, além de meu orientador de mestrado. Ele me levou para a vida científica, e me ensinou como a vida acadêmica era estimulante e até muito divertida –, completou a Pró-reitora Ângela Uller, pouco antes de encerrar a sessão de abertura.

Exposição de Painéis
 Logo após a cerimônia, foi iniciada a exposição de painéis no Hall do auditório do CCMN. Dos mais diversos temas, os grandes pôsters atraíam a atenção de quem circulava pelos corredores do Centro, como por exemplo, o do projeto "Dança das proteinas" que consiste na elaboração de um espetáculo coreográfico baseado na ciência, mais especificamente em conceitos e fenômenos da bioquímica.

Dança das Proteínas

 O painel do projeto foi exposto no CCMN pelas alunas Carolina Boa Nova (10º período da Faculdade de Dança) e Kátia Santos (3º período da Faculdade de Escultura).

As estudantes explicam que o objetivo central do projeto é a difusão e popularização da ciência através da arte. O trabalho faz parte da pesquisa de doutorado do professor André Meyer na Área de Educação, Difusão e Gestão em Biociências e conta com alunos da Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), da Escola de Comunicação (ECO/UFRJ), além de membros da Companhia de Dança Contemporânea Helenita Sá Earp, da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD/UFRJ).

– Estamos na fase de captação de referências artísticas para a composição desse espetáculo coreográfico. Procuramos as formas orgânicas que sejam capazes de remontar o universo celular e que nos possibilitem dar o nosso próximo passo, que é a construção desse ambiente cenográfico –, explica a estudante Carolina Boa Nova.

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