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Novo diretor-presidente da FAPERJ faz promessas e abre espaço para sugestões da UFRJ

Diretor-presidente da Faperj, em reunião com alunos, professores e funcionários da UFRJ, promete maior agilidade na aprovação de projetos.

 Informatização; avaliações feitas por mérito; parcerias com outras agências de fomento à pesquisa, como o FINEP; estimular a interação entre diferentes áreas do conhecimento e a aproximação de empresas públicas e privadas; oferecer suporte aos Programas de Pós-graduação, que concentram, sem dúvida, a maior parte da pesquisa realizada no Estado; criar um ambiente que permita a inserção dos recém-doutores nas instituições de pesquisa, universidades e empresas de base tecnológica sediadas no estado; e estimular as vocações científicas, apoiando firmemente a iniciação científica, desde o ensino Fundamental até o curso Superior, através de um amplo programa de divulgação científica. Essas foram algumas das promessas do Professor Ruy Garcia Marques, novo Diretor Presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ.

Nessa última terça-feira, dia 16, Ruy e os demais membros da diretoria da FAPERJ, o Professor Jérson Lima Silva (Diretor Científico) e o Dr. Cláudio Mahler (Diretor de Administração e Finanças) foram até o Centro de Ciência da Saúde (CCS), na UFRJ, ouvir propostas, sugestões e esclarecer os princípios da nova direção para pesquisadores, professores e alunos. Os dirigentes afirmaram que darão continuidade aos projetos que estão em curso e têm dado resultado. “Fiquem tranqüilos porque não haverá nenhuma tempestade”, brincou Jérson. “Só vamos mudar o que está errado, como a demora na aprovação de projetos. Temos projetos de 2002 que ainda não foram atendidos. Vamos trabalhar da melhor maneira possível para que esses problemas sejam resolvidos”, afirmou o Diretor Presidente.

 Os membros da diretoria afirmaram que o orçamento anual previsto da FAPERJ será de 208 milhões e que tentarão empregar os recursos da melhor forma possível. Eles garantiram que auxiliarão projetos grandes, como já foi o caso do Projeto Genoma e do Projeto Proteoma, mas que não esquecerão de iniciativas menores que também necessitam de ajuda financeira. Ainda deixaram escapar que os governos anteriores devem a FAPERJ cerca de 1 bilhão de reais.

Após esses esclarecimentos, os membros da diretoria abriram espaço para sugestões e perguntas de pesquisadores, professores e alunos. Surgiram sugestões como a do Professor Marcelo Morales que sugeriu o financiamento da FAPERJ para a criação de um Biotério Central Moderno na UFRJ. “A maioria dos nossos animais está contaminada com micro plasmas, e também sofremos ameaças de defensores fundamentalistas dos animais.”, disse Marcelo. Foram sugeridos ainda o auxílio aos pesquisadores na questão de patentes, um aumento no número de bolsas do projeto “Cientistas do Nosso Estado”, o incentivo e parcerias para o Centro Nacional de Bio-Imagem na UFRJ e mais incentivo aos Institutos Virtuais, que possuem um custo relativamente baixo quando comparado ao seu alto alcance.

Os diretores terminaram a conversa em tom de esperança e com a promessa de estarem sempre acessíveis e à disposição dos professores, pesquisadores e alunos da UFRJ.