A 28ª edição da Jornada de Iniciação Científica, Artística de Cultural da UFRJ acontece até esta quinta, dia 9, em toda a Universidade. Docentes, alunos e pesquisadores se unem pela pesquisa na universidade, e o resultado são os diversos trabalhos que começaram a ser apresentados dia 7, na 28ª edição da Jornada na UFRJ, que acontece até esta quinta, dia 9, em toda a Universidade.

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XXVIII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica

A 28ª edição da Jornada de Iniciação Científica, Artística de Cultural da UFRJ acontece até esta quinta, dia 9, em toda a Universidade. Docentes, alunos e pesquisadores se unem pela pesquisa na universidade, e o resultado são os diversos trabalhos que começaram a ser apresentados dia 7, na 28ª edição da Jornada na UFRJ, que acontece até esta quinta, dia 9, em toda a Universidade.

Docentes, alunos e pesquisadores se unem pela pesquisa na universidade, e o resultado são os diversos trabalhos que começaram a ser apresentados dia 7, na 28ª edição da Jornada na UFRJ, que acontece até esta quinta, dia 9, em toda a Universidade.

A XXVIII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural da UFRJ não serve apenas como atrativo e motivação para os alunos realizarem pesquisas científicas, mas especialmente para difundir esses trabalhos.

Dentre os presentes na cerimônia oficial de abertura, que ocorreu no auditório do Centro de Tecnologia (CT), estavam o reitor Aloísio Texeira; o Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, José Luiz Fontes Monteiro; a Coordenadora da Jornada, Leila Rodrigues da Silva; os decanos dos centros que compõem a universidade, entre outros envolvidos na realização do evento.

Durante seu pronunciamento, o reitor da UFRJ fez questão de destacar três pontos importantes da jornada. O primeiro é que esta não é uma realização da reitoria, e sim da Universidade como um todo, uma vez que representa o momento no qual todas as áreas do conhecimento se integram.

O segundo ponto foi o comprometimento da Universidade com a expansão de bolsas de todos os tipos (artística, cultural e de iniciação científica) para estudantes, sobretudo para os alunos da Graduação. Por último, ele ressalta que, graças à jornada e a esse esforço e comprometimento da UFRJ, o espírito acadêmico conseguiu se disseminar pela universidade, na qual está se consolidando, se expandindo e se aprimorando a cada ano, o que é de grande satisfação. 

 Crescimento constante
A Jornada de Iniciação Científica foi criada através da iniciativa do professor Giulio Massarani, da Escola de Química da UFRJ, em 1978. Antes restrita ao Centro de Tecnologia (CT) e ao Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), a JIC apresenta, desde 1985, pesquisas de todos os centros da UFRJ. De acordo com o professor Jorge Luiz do Nascimento, que junto com Marilourdes Ferreira, coordenou a 5ª Jornada, a mudança ocorreu a partir de uma orientação dos coordenadores das primeiras edições, que recebiam a inscrição de trabalhos de várias unidades da UFRJ.

A partir de 1993, quando a UFRJ passou a participar do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a JIC transformou-se no fórum de apresentação dos trabalhos dos bolsistas deste programa. A tarefa é facultada aos alunos de graduação, bolsistas ou não, orientados por, pelo menos, um docente ou técnico-administrativo da UFRJ, com doutorado ou mestrado, sendo obrigatória para os bolsistas PR-2/UFRJ e CNPq/PIBIC/UFRJ. Os alunos de Iniciação Científica Júnior, do Colégio de Aplicação da Universidade, orientados por docentes da UFRJ também podem apresentar seus trabalhos na Jornada.

Hoje o esforço da Universidade em incentivar e garantir a pesquisa se traduz em números cada vez mais expressivos. O Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, José Luiz Monteiro, citou, durante a cerimônia de abertura, alguns dados que comprovam que a UFRJ apóia seus alunos, dando prioridade às pesquisas.

Cerca de 13% do orçamento da instituição é revertido em bolsas para seus estudantes. Na Jornada 2006, foram 2.813 trabalhos inscritos, um aumento de 15% em relação ao ano anterior; o número de alunos bolsistas aumentou cerca de 16%, e o de não bolsistas vem decaindo ano a ano.

Importante também destacar que o número de orientadores aumentou cerca de 30%. Dos cerca de 3.500 docentes, 2.477 são orientadores, o que mostra o crescimento desse envolvimento importante entre professores e alunos.

 Futuro
A jornada representa uma reflexão profunda dos conhecimentos adquiridos em aula, promove a integração e divulgação dos trabalhos de pesquisa.

Segundo a coordenadora do evento, Leila Rodrigues da Silva, “essa atividade é, certamente, uma das mais importantes da Universidade”; reúne um grande número de docentes e discentes, permite essa reflexão, a troca de conhecimento e a interdisciplinaridade.

Para ela, é importante destacar que há uma integração entre a Graduação, Pós-graduação, pesquisadores e docentes: “o interessante da jornada é que a pesquisa vem para a Graduação, e isso provoca resultados positivos no futuro. As melhores teses e dissertações vêm de alunos que passaram pela iniciação científica”, afirma.

Ana Lúcia Vendramini, uma das coordenadoras da JIC no Centro de Tecnologia (CT), o que falta ao evento é a sua inserção no calendário acadêmico da UFRJ, fato que deverá ocorrer no próximo ano. De acordo com ela, vários centros e seus departamentos desenvolvem eventos paralelos no mesmo período de realização da Jornada, comprometendo docentes, discentes e a infra-estrutura das apresentações científicas.

Na opinião de Jose Carlos de Oliveira, também coordenador da JIC no CT, esse evento é um dos maiores do mundo em termos de divulgação científica. Com estrutura e padrão de apresentação semelhante aos principais congressos internacionais, a Jornada desmistifica a produção da ciência junto aos jovens, preparando-os para a carreira científica. Para ele, outro trunfo da JIC é ser independente da estrutura acadêmica, não possuindo nenhum vínculo orgânico com as direções das unidades da UFRJ. “A Jornada é um exercício de colaboração; não envolve interesses políticos, nem econômicos”, completou.

Um exemplo de que a excelência acadêmica começa na iniciação científica é Cláudio Patrício Ribeiro Junior, aluno da Coppe/UFRJ, que ganhou o prêmio Capes pela melhor tese de doutorado do Brasil.

A aluna Ana Cristina Lages Correa, que cursa o 5º período de psicologia e está apresentando o trabalho sobre “Estados Emocionais no Comportamento de Tomada de Decisão”, reconhece que a jornada é fundamental para a formação do estudante.

Este começa a aprofundar seus conhecimentos sobre o que é área acadêmica e como se dá os trabalho de pesquisa na universidade. “É importante participar da jornada, pois enriquece nossa visão de futuro, nos ajuda nas tomadas de decisão e escolhas profissionais”, declara Ana.

Além disso, ela acredita que a jornada é válida, não somente para estimular os alunos a continuarem com a carreira acadêmica, mas também para auxiliar na decisão de que esse pode não ser o caminho que se deseja seguir. “A jornada ajuda a clarear na mente dos alunos o que é a atividade acadêmica”, afirma a estudante.

Os coordenadores do CT acreditam que a JIC tem como objetivo despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação. Para isso, os trabalhos de bolsas procuram nutrir o iniciante a pesquisador com a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisas, bem como estimular o pensamento, tanto cientifico quanto o artístico de cada aluno. A consciência de que o estudante não deve apenas assistir às aulas, mas também participar do ambiente acadêmico dos laboratórios e dos grupos de pesquisa está cada vez mais consolidada.