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Rio ganha Centro Experimental Tratamento de Esgoto

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A Escola Politécnica da UFRJ inaugura dia 22 de junho (terça-feira), às 10h, o Centro Experimental de Tratamento de Esgoto (CETE Poli/UFRJ). Estarão presentes na inauguração o presidente da Agência Nacional de Águas, Jerson Kelman, que fará uma palestra sobre a importância do projeto, o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira e o diretor da Escola Politécnica, Heloi Moreira.
Trata-se de um projeto pioneiro no Estado, voltado para o ensino e a pesquisa, constituído por 13 diferentes processos de tratamento de esgotos, cujo desenvolvimento contou com a participação do Instituto Militar de Engenharia (IME). O subprojeto aprovado contou com recursos da ordem de R$ 230 mil, integralmente destinados para as obras de implantação do Centro de Tratamento de esgoto.
O CETE Poli/UFRJ permitirá o envolvimento de alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em engenharia dos recursos hídricos, sanitária e ambiental. O centro experimental também poderá ser utilizado para capacitação e treinamento de funcionários de concessionárias públicas e privadas, prestadoras de serviços de saneamento.
“Teremos em nosso próprio campus universitário um laboratório de ensino e pesquisa em tratamento de esgotos em escala real que contribuirá para a reversão do grave comprometimento da qualidade ambiental na qual se encontra a imensa maioria de nossos cursos d´água. Essa será uma experiência muito rica, principalmente porque a preocupação com o saneamento e o meio ambiente é uma questão de interesse de toda a sociedade, pois afeta a todos”, explica Isaac Volschan Jr., professor da Escola Politécnica da UFRJ e coordenador do projeto.
A central ocupa uma área de 2,5 mil metros quadrados na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, e tem capacidade para tratar o esgoto gerado por um universo de 4 mil habitantes. Contará com os seguintes processos de tratamento: tratamento preliminar, decantação primária convencional e quimicamente assistida, reator anaeróbio de fluxo ascendente, lodos ativados, filtro biológico aeróbio, lagoa de estabilização facultativa, lagoa aerada e lagoa de sedimentação, lagoa de maturação e conjunto de tanque séptica e filtro anaeróbio.
O investimento para construção do centro experimental foi de R$ 230 mil, obtidos através do Fundo de Setorial de Recursos Hídricos (MCT/FINEP), no âmbito do Projeto de Desenvolvimento de Estudos e Modelos para o Planejamento de Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraíba do Sul.