O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ lançou no dia 28 de agosto, o Programa Coppe Inclusão, que visa preparar e capacitar pessoas com deficiência para o trabalho na área tecnológica. Apresentado na abertura do Workshop Tecnologia, Inclusão e Deficiência – Limites e Possibilidades: Quebrando Mitos, o evento teve a participação do reitor da UFRJ, Carlos Levi, que destacou a importância do programa para promover a integração de estudantes e funcionários com deficiência. Também presente na abertura, o diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli, reforçou a importância do programa para a UFRJ e para os participantes.
Objetivos do Programa
A principal meta do Coppe Inclusão é tornar a pessoa com deficiência capacitada para o trabalho, além de preparar os locais para atender suas necessidades. Entre as ações previstas, está um curso de qualificação, com ingresso através de seleção pública, dispondo de aulas teóricas e em laboratórios. O curso deve iniciar em março de 2015 e a previsão é que as inscrições estejam abertas em outubro. Com formação de 300 horas, a proposta é preparar os interessados para que possam trabalhar em instituições de pesquisa.
Também estão inclusas no Programa, medidas para melhorar as instalações locais e oferecer maior acessibilidade a pessoas com deficiência, além de servir como modelo a ser, posteriormente, implantado em demais áreas da UFRJ. O fomento ao desenvolvimento de pesquisas e teses relacionadas ao tema, também foram ressaltadas durante as palestras.
Exemplos de sucesso
A representante da Diretoria de Gestão Corporativa da Eletrobras Furnas, Carla Lins, e a coordenadora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-RJ), Denise Lima, mostraram suas experiências com a implantação bem sucedida de programas de inclusão. Os resultados obtidos incluem total integração com a equipe, descoberta de habilidades e melhora na qualidade de vida das pessoas com deficiência.
O Instituto de Pesquisa e Reabilitação do Sistema Neurolocomotor (ReAbilitArte), grupo de voluntariado coordenado por professores UFRJ, mostrou o projeto de mapeamento de todo o campus da Ilha do Fundão, para detectar as necessidades de medidas para acessibilidade. O projeto é um exemplo do engajamento da UFRJ em oferecer melhores condições para estudantes e funcionários com deficiência.