A Ouvidoria Geral da UFRJ se pronunciou oficialmente sobre o abandono de animais no campus da Cidade Universitária na última sessão do Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ, que ocorreu no dia 26 de maio.
A Ouvidoria propõe a criação de um setor responsável pelo monitoramento e pela administração da população de animais. Foi dado como exemplo a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que cadastra e monitora os animais por meio de fichas de dados e fotografias. A Unicamp também providencia vacinação, vermifugaçao e cuidados veterinários.
As recomendações sobre o assunto, propostas pela professora Cristina Riche, ainda incluem a parceria com o Município do Rio de Janeiro, com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Paulo Darcoso Filho, com a Secretaria Especial de Proteção e Defesa de Animais (Sepda) e, ainda, com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Esse último possível parceiro, a UFRRJ, e o seu Instituto de Veterinária desenvolvem um projeto relativo ao controle de natalidade de cães e gatos da UFRRJ, com o intuito de combater a superpopulação desses animais, com palestras de sensibilização e conscientização sobre o assunto e oferta da cirurgia de castração.
Os moldes do projeto seguem os exemplos da Unicamp e da UFRRJ e a UFRJ, a partir de um projeto de extensão, poderia contar com a participação de estudantes de áreas que tenham afinidade ao tema, como biologia, meio ambiente e saúde coletiva. Outros, das mais variadas formações, como por exemplo, comunicação e design gráfico, poderiam auxiliar na formulação de campanhas de conscientização, de caráter permanente.