O Museu Nacional (MN) da UFRJ recebe o público para uma série de exposições arqueológicas, de seu acervo permanente. "Egito Antigo" apresenta o maior acervo de objetos egípcios da América Latina e um dos mais antigos das Américas. A exposição reúne peças que datam de 1826, quando o comerciante italiano Nicolau Fiengo trouxe de Marselha, França, uma coleção de antiguidades proveniente das escavações do explorador italiano Giovanni Battista Belozoni, que explorou a Necrópole Tebana, atual Luxor, no Templo de Karnak. Os objetos foram arrematados em leilão por D.Pedro I, que os doou ao então Museu Real, fundado em 1818.
Já a exposição "Culturas do Mediterrâneo" traz peças recuperadas nas escavações promovidas em Herculano e Pompéia, cidade italianas conservadas, após a erupção do Vulcão Vesúvio, no ano 79 d.C. Algumas dessas peças faziam parte da coleção da Rainha Carolina Murat, irmã de Napoleão Bonaparte e esposa do Rei de Nápoles.
Na mostra "Pré-Colombiana", há um acervo preciso e representativo da produção têxtil, metalúrgica e ceramista das civilizações ameríndias, antes e depois do contato com as civilizações europeias. O manto Chancay, de três metros de comprimento, é um dos destaques da exposição. Há também representações de animais, instrumentos musicais, adornos e peças ritualísticas e de metalurgia.
A exposição "Brasileira" apresenta diversos registros das culturas humanas que habitaram o território brasileiro. O circuito é formado por três salas que mostram objetos que caracterizam diferentes épocas da história do Brasil, passando pela arqueologia pré-histórica até as culturas amazônicas.
Os ingressos para cada uma das quatro exposições custam R$ 3. Idosos com mais de 60 anos e crianças até 5 anos não pagam. O MN-UFRJ abre de terça a domingo, das 10h às 16h. O endereço é Quinta da Boa Vista, sem número, São Cristóvão.