A Comissão Organizadora da câmara de extensão do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro se reuniu nesta quarta-feira (28/10) para discutir o tema “Educação a Distância e Extensão”. O encontro ocorreu no anexo do auditório Hélio Fraga, no Centro de Ciências da Saúde, e contou com a presença dos professores Wagner Seixas, coordenador de extensão do Instituto de Bioquímica Médica, Lycia Citrana, do Instituto de Ciências Biológicas, Florence Brasil, coordenadora do Programa Saúde e Educação para a Cidadania, e Júlio Oliveira, membro da coordenação de extensão do CCS.
A reunião, que contou também com a presença de bolsistas de extensão, discutiu o tema no âmbito do que a universidade entende por educação a distância e o que ela está disposta a fazer para implementar esse tipo de programa. Discutiram-se também a diferença entre educação formal e informal e o fato de muitas vezes o meio acadêmico acreditar que só é possível educar da forma tradicional, dentro de sala.
Wagner Seixas lembrou que é preciso repensar o método de aula e que a educação a distância precisa ser livre, proporcionando assim que o aluno possa estudar em qualquer lugar, criando um canal aberto de repasse de conhecimento.
Foram debatidos os vários métodos que podem ser utilizados para isso, como blogs, sites, livros, redes sociais, twitter, DVDs, entre outros. De acordo com a visão da professora Florence Brasil, o importante é escolher o instrumento mais adequado, levando em conta a realidade do local e das pessoas que ali habitam.
Todos os presentes concordaram que o setor de extensão tem sido menos valorizado que outras áreas, como a pesquisa, por exemplo, e que é preciso fazer um levantamento para saber quais professores têm se dedicado à extensão. Além de lutar por maior reconhecimento e adesão, eles acreditam que é necessário incrementar o papel da extensão na educação a distância, uma vez que a coordenação de setor de extensão do Centro de Ciências da Saúde se mostra incipiente.