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Servidores protestam por direitos

 Pesar e protestos marcaram a sessão do Conselho Universitário da UFRJ (Consuni), na última quinta-feira (14). O motivo da tristeza deve-se às recentes mortes de dois prestigiados professores da UFRJ: João Lizardo, do Instituto de Economia e da Coppe/UFRJ, e Suely Almeida, diretora do Núcleo de Estudos de Políticas em Direitos Humanos (NEPP-DH).

Na luta pelo descongelamento das ações judiciais que destinam reajustes em seus contra-cheques, os técnicos-administrativos foram até o Consuni. Sem atrapalhar o trabalho do colegiado, os servidores reuniram-se com o reitor Aloísio Teixeira, no hall da Reitoria. Após o encontro, o reitor retornou ao parlamento da universidade para explicar aos conselheiros o caráter do protesto e se comprometeu em ir a Brasília para tentar resolver o assunto junto ao Ministério do Planejamento.

– O adversário a ser vencido está em Brasília. Nós estamos juntos com vocês, lutando pelo descongelamento. Só que a decisão não depende de mim. Já venho tentando uma audiência com o ministro do Planejamento para resolvermos esta questão. Mas, agora, solicitaremos que o ministro da Educação intermedeie este encontro – avisou o reitor aos manifestantes.

Outro motivo para os protestos é a intenção do governo federal de transformar os hospitais universitários (HUs) em fundações estatais de direito privado. Na ocasião, o reitor aproveitou para manifestar sua posição contrária a tal medida e lembrar que o problema dos HUs é orçamentário e não do seu modelo de organização jurídica e administrativa.