Paralisados, em todo o país, desde o dia 30 de maio, os servidores técnico-administrativos receberam, nesta quinta (28/06), moção de apoio da Plenária do Conselho Universitário da UFRJ. Eles reivindicam, além de uma política salarial justa, o irrestrito direito de greve e a manutenção dos hospitais universitários como públicos e primordiais às atividades acadêmicas. O documento, subscrito pelo reitor Aloísio Teixeira, apela às autoridades governamentais para se empenharem, ao máximo, nas negociações com a direção nacional do movimento, em busca de soluções rápidas para o retorno das atividades normais nas 46 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).
“Sua solidariedade à mobilização dos servidores, sobretudo por considerar em suas reivindicações estão contidos temas e questões, cujas implicações refletem preocupações cruciais que têm alcançado todo o sistema federal de educação”, declara a moção, que ainda demonstra sua grave preocupação quanto à crise por que passam os hospitais universitários das IFES, mas descartando qualquer hipótese de privatização ou esvaziamento em sua essência em prol do ensino, da pesquisa e da extensão. Para os servidores, a transformação do HUs em fundações seria o primeiro passo nessa direção.
O documento também expressa o “seu firme reconhecimento” ao direito soberano e democrático dos trabalhadores se organizar e se mobilizar na luta por melhores condições sociais.