A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começa o ano letivo de 2025 recebendo 80 mil estudantes de graduação e pós, incluindo aí aproximadamente 5 mil calouros. As aulas do primeiro semestre terão início, para a maioria dos cursos, em 17/3, conforme calendário acadêmico divulgado pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG).
A pró-reitora de Graduação, Maria Fernanda Quintela, destaca o compromisso da UFRJ em aprimorar a formação dos estudantes, assegurando um acompanhamento cada vez mais abrangente. “Estamos comprometidos em satisfazer as demandas da comunidade acadêmica e em promover o avanço cultural, técnico e científico da sociedade. Buscamos fortalecer o ensino de graduação. Isso inclui ampliar a participação das unidades acadêmicas na aplicação da legislação, modernizar os currículos e implementar metodologias inovadoras para enfrentar os desafios da atualidade”, conta a pró-reitora.
Para concretizar esse objetivo, a Universidade tem se dedicado à implementação e atualização das resoluções do Conselho de Ensino de Graduação, além de discutir o acesso por cotas para estudantes trans e refugiados.
Desafios
O estudante Arka Fernandes, 26 anos, do curso de Engenharia Química, manifesta preocupação com a infraestrutura da Universidade; porém, destaca a empolgação de retomar os estudos. “A UFRJ é uma Universidade excelente. Então, passei as férias adotando uma postura mais relaxada, com exercícios de meditação. Estou mais confiante do que nos períodos anteriores, mas gostaria que a nossa amada Universidade investisse mais em infraestrutura e na modernização de seus equipamentos até para melhor atender os estudantes”, opina.
Além dos cortes no orçamento universitário, que reduzem a capacidade de manutenção e recuperação da estrutura da UFRJ, a evasão acadêmica – que se aprofundou desde o fim da pandemia – apresenta-se como desafio para a instituição.
Sobre o problema, Quintela explica que, desde novembro de 2023, existe um grupo de trabalho para desenvolver projetos acadêmicos estruturantes que visam ao combate à retenção e evasão e fortalecem o processo de permanência, contribuindo com o percurso formativo dos estudantes. “Esses projetos visam ao fortalecimento da orientação acadêmica e acolhimento dos estudantes desde o ingresso à diplomação, à ampliação do uso de novas metodologias de ensino, à identificação das disciplinas com alto índice de reprovação, causas e consequências, para elaboração de proposta de aperfeiçoamento”, esclarece a pró-reitora.
Mais detalhes sobre o calendário acadêmico de 2025 podem ser encontrados aqui.