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Veja: UFRJ é a universidade mais amada do Rio

Prêmio Os Mais Amados do Rio, da revista Veja Rio, ouviu 3,6 mil pessoas e classificou a Universidade Federal do Rio de Janeiro em primeiro lugar

A Universidade Federal do Rio de Janeiro foi classificada como a instituição de ensino superior “mais amada” pelos cariocas, segundo a revista Veja Rio, no prêmio Os Mais Amados do Rio. Para chegar aos vencedores “queridos” em 43 categorias, a publicação ouviu 3.654 pessoas no mês de janeiro, por meio da plataforma de pesquisa MindMiners. Atrás da UFRJ, em segundo e terceiro lugares, ficaram as particulares Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e Universidade Estácio de Sá (Unesa), respectivamente.

Na área Educação, a UFRJ ficou em primeiro lugar na categoria Universidade | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

A entrega do prêmio aconteceu na segunda-feira, 27/3, no hotel Fairmont Rio, em Copacabana, em evento que foi apresentado pelos jornalistas Bruno Chateaubriand e Fernanda Thedim. Para receber a condecoração e marcar a diversidade da instituição, a UFRJ convidou um representante do corpo estudantil: o discente Danrley Ferreira; outra do corpo docente, a professora Renata Libonati; e outra do corpo técnico-administrativo, a ouvidora-geral Luzia Araujo, além, claro, do reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha.

Carlos Frederico Rocha é reitor da UFRJ em exercício | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Rocha acredita que o prêmio se deva muito ao engajamento social da Universidade que tem sido cada vez mais evidente, como na atuação da UFRJ durante o enfrentamento da covid-19 e com o app Maria da Penha Virtual, além de um vasto repertório de ações da instituição. “É um sentimento de muito orgulho para toda a nossa comunidade universitária. Se somos a universidade mais amada pelos cariocas, é porque estamos no caminho certo e porque esse é um trabalho a muitas mãos, colocando a educação pública, gratuita e de qualidade como protagonista de um país que está em franco processo de reconstrução. Considerando que a responsabilidade social está entre nossos valores constitucionais, fixaremos nosso olhar para missão, que permanece intacta: a de cooperar para o avanço científico, tecnológico, artístico e cultural da humanidade por meio das nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, para a formação de uma sociedade cada vez mais justa, democrática e igualitária”, afirmou o reitor da UFRJ em exercício.

Danrley Ferreira é estudante da Faculdade de Educação da UFRJ | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Danrley comemorou o prêmio. “Ser estudante da UFRJ é um privilégio. Eu decidi estudar aqui porque minhas maiores referências como professores, aqueles que eu mais admirava, estudaram na UFRJ e, mesmo depois de muitos anos de formados, falavam com muito carinho da instituição, do ensino, das experiências e sobre o que significava ser aluno da UFRJ. Hoje, como parte do corpo discente, posso afirmar que o título de universidade mais amada do Rio é merecido, pois representa o sentimento de cada novo aluno que entra pra essa família”, disse o estudante de Pedagogia, que hoje é influenciador digital e participou do filme Barba, cabelo & bigode (Netflix) e do canal Modo Viagem (Globoplay), além de ter feito parte do elenco do Big Brother Brasil 19 (TV Globo).

Renata Libonati é professora do Departamento de Meteorologia da UFRJ | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Para Renata, o sentimento de orgulho é compartilhado. “A UFRJ faz parte da história do Rio de Janeiro, assim como o Rio de Janeiro faz parte da história da UFRJ. E como carioca e docente da instituição, tenho muito orgulho de fazer parte dessa história”, disse a professora, que neste ano foi selecionada pela 3M como uma das 25 mulheres cientistas da América Latina que estão mudando o mundo com a ciência. Renata Libonati é professora do Instituto de Geociências (Igeo) e foi contemplada pela pesquisa sobre prevenção de incêndios e queimadas florestais por meio de satélite. Ela coordena o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da UFRJ.

Luzia Araujo é técnica-administrativa da UFRJ. É ouvidora-geral e ouvidora da Mulher, da UFRJ | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Segundo Luzia, as emoções e as palavras são muitas as possíveis. “Fico feliz em saber que a educação foi alvo de avaliação e, principalmente, que a UFRJ foi apresentada como a universidade mais amada. Consolidada como instituição de pesquisa, é excelência na formação superior. Contribui para o desenvolvimento econômico e social do país, a partir do tripé ensino, pesquisa e extensão. Nos últimos anos, e ainda durante o período crítico da pandemia da covid-19, a UFRJ se manteve voltada para sociedade, garantindo diversidade, equidade e inclusão. Como ex-estudante e servidora desta instituição há 34 anos, não há como pensar em como ser mulher preta, carioca – nascida e criada no Rio –, técnica-administrativa dessa Universidade, se não trouxer à memória a minha caminhada, pois ela representa a caminhada de milhares de cariocas”, disse. “Esse é o nosso propósito na UFRJ: todos os servidores e colaboradores juntos, com amor, oferecendo educação e serviços de qualidade para transformar a vida de pessoas. Tal como dizia o professor Clementino Fraga Filho: ‘A vida de uma instituição depende de muitas vidas que a ela se dedicam.’ Nós, servidores, estaremos juntos, na maior universidade federal do país, para que ela permaneça exercendo seu importante papel na educação e no desenvolvimento do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo”, conclui Luzia, que é ouvidora-geral da UFRJ  e ouvidora da Mulher, além de já ter sido pró-reitora de Pessoal.

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro

Na foto aérea, o histórico campus da UFRJ na Praia Vermelha | Foto: Gabriela d’Araujo (Acervo SGCOM/UFRJ)

A UFRJ tem fatos e números que impressionam. É a primeira instituição oficial de ensino superior do país, com atividade desde 1792, em razão da existência da Escola Politécnica, a sétima escola de Engenharia do mundo e a mais antiga das Américas. Organizada como universidade em 1920, a UFRJ tem presença registrada nas dez melhores posições dos mais diversos rankings acadêmicos na América Latina, com o melhor curso de Engenharia Naval e Oceânica das Américas (à frente, inclusive, do MIT). A instituição conta, hoje, com 175 cursos de graduação, 315 de especialização, 224 programas de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) e mais de 1,5 mil projetos de extensão.

O premiado Edifício Jorge Machado Moreira é sede da Escola de Belas Artes (EBA), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

Maior universidade federal do Brasil, a UFRJ tem em seu corpo social cerca de 65 mil estudantes (anualmente, 5 mil formam-se na graduação e 2,6 mil dissertações e teses são produzidas), 4 mil docentes (9 em cada 10 têm doutorado), 3,7 mil técnicos-administrativos atuantes nos hospitais da instituição e 5,6 mil nas demais unidades. A Universidade tem estrutura similar à de um município de médio porte. A Cidade Universitária, seu campus principal, possui circulação diária de cerca de 100 mil pessoas.

Compatível com seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país, a UFRJ formou vários ex-alunos notáveis, como Osvaldo Aranha, indicado ao Prêmio Nobel da Paz; os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector; o arquiteto Oscar Niemeyer; os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas; e o matemático Artur Ávila, primeiro latino-americano a receber a Medalha Fields, prêmio oferecido a matemáticos com até 40 anos e considerado equivalente ao Nobel.
Uma das instituições que mais produzem ciência no Brasil, a Universidade possui dois campi fora da capital fluminense: um em Macaé e outro em Duque de Caxias. Com projetos de ponta nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo 9 hospitais universitários e unidades de saúde, 19 entes museais, 1.456 laboratórios, 43 bibliotecas e um parque tecnológico de 350 mil metros quadrados, com startups e empresas de protagonismo nacional e internacional.