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Professoras da UFRJ têm cadeira na Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

Cássia Curan Turci e Cristina Ayoub Riche integram primeira formação da ALB

A pesquisadora Cássia Curan Turci e a professora aposentada Cristina Ayoub Riche foram eleitas para a primeira formação da Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências (ALB), recém-instituída.

Turci é professora titular do Instituto de Química (IQ) e decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora em Ciências – Físico-Química  pela UFRJ e Universidade McMaster, no Canadá, ela foi diretora do IQ por três mandatos e coordenou diversos programas de pós-graduação do instituto. Foi também coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) Álcool, que reuniu diferentes unidades da UFRJ para a produção de álcoois 70%, ajudando no combate à covid-19 durante a pandemia − foram produzidos cerca de 150 mil litros de álcool.

Riche é pesquisadora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (Nepp-DH/UFRJ) e integrou o quadro docente do curso de Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur). Pela UFRJ, é doutora em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia. Ingressou na instituição como docente do setor de Estudos Árabes, fazendo parte da equipe que elaborou, nos países de língua portuguesa, o primeiro dicionário árabe/português/árabe. Foi chefe do Departamento de Letras Orientais e Eslavas. Criou e implementou a Ouvidoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tendo sido a primeira ouvidora do banco. Ainda criou e implementou a Ouvidoria-Geral da UFRJ, com a liderança da pasta.

ALB

A ALB é uma instituição cultural inaugurada em 9/9, com sede no Rio de Janeiro. Seu objetivo é cultivar e preservar a criatividade literária, intelectual, artística e os valores culturais do Líbano e dos árabes no Brasil, além de salvaguardar, promover e divulgar as obras literárias, artísticas e de ciência dos seus patronos, fundadores e acadêmicos.

Conta com 30 membros efetivos e perpétuos e 20 sócios correspondentes estrangeiros. Com a chegada do cônsul-geral do Líbano ao Rio, Alejandro Bitar, em 2018, nasceu a ideia de fundar uma instituição representativa, já que libaneses, árabes e seus descendentes são parte importante e arraigada da cultura em todas as áreas, notadamente na literatura, nas artes e nas ciências. 

Em agosto deste ano, houve o encontro entre Bitar e o escritor Carlos Nejar, poeta, ficcionista, tradutor, crítico literário e membro da Academia Brasileira de Letras de origem libanesa, dando início à criação no Brasil da primeira Academia Líbano-Brasileira de Literatura, Artes e Ciências. Carlos Nejar é o presidente de honra da Academia.