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Projeto Rio+Seguro Fundão retorna à Cidade Universitária

Fruto da parceria entre UFRJ e Secretaria Municipal de Ordem Pública, iniciativa busca reduzir os índices de criminalidade no campus Cidade Universitária

Desde a semana passada, a Cidade Universitária conta novamente com o reforço na segurança e patrulhamento das vias urbanas por meio do retorno do projeto Rio+Seguro Fundão. 

Originado a partir de um convênio da Prefeitura Universitária (PU) com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop), o Rio+Seguro Fundão tem como objetivos reduzir os índices de criminalidade e aumentar a sensação de segurança da comunidade universitária, além de melhorar o ordenamento urbano do campus com as ações integradas das equipes – formadas por policiais militares e guardas municipais. Inaugurado em junho de 2019, o projeto foi  interrompido por três meses e agora retorna de maneira mais ampla.

Para o assessor de segurança da PU, Robson Gonçalves, será possível operacionalizar o trabalho de forma mais inteligente. “Neste novo acordo, já temos, por exemplo, a previsão de renovação do convênio e um formato mais integrado, participativo, responsivo e eficiente. Além de custear o projeto, a UFRJ agora pode utilizar sua expertise e experiência para apresentar propostas, ideias e sugestões que visem ao aperfeiçoamento do programa, inclusive enfatizando os pontos que nos causam preocupação e as áreas onde a mancha criminal é maior. Assim, é possível abordar a questão da segurança de maneira sistêmica, dinâmica, inteligente, preventiva e rápida”, afirma.

Marcos Maldonado, prefeito da UFRJ, comemorou o retorno do projeto à Cidade Universitária.

“Nós temos um perímetro muito aberto e o retorno do Rio+Seguro Fundão representa a possibilidade real de fazer a comunidade acadêmica se sentir segura durante todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Fora do contexto de crise sanitária, circulavam cerca de 120 mil pessoas por dia na Cidade Universitária, e isso requer a intensificação das operações de segurança para que o cidadão possa usufruir de seus direitos e cumprir seus deveres de maneira pacífica, sem violação da sua vida, integridade, propriedade e liberdade. E tudo isso só foi possível graças à colaboração incessante de diferentes setores da UFRJ, como a  Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), a Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), a  Procuradoria Federal, o Gabinete da Reitora e a PU, que, em conjunto com a Seop, empreenderam esforços para a celebração do acordo”, destaca Maldonado.

O Rio+Seguro Fundão funcionará diariamente e será composto por policiais militares e guardas municipais, que trabalharão em três turnos. Em alguns horários, esses turnos irão se sobrepor, aumentando ainda mais o efetivo e a força de segurança disponível. A princípio, os profissionais realizarão operações – como blitz – em áreas estratégicas e potencialmente problemáticas, além de rondas, abordando indivíduos em atividade suspeita e buscando coibir a prática de furtos, roubos, sequestros-relâmpago etc.

Retomada do Rio+Seguro Fundão | Foto: PU/UFRJ

Prefeitura Universitária auxilia no Rio+Seguro Fundão

Embora a Constituição Federal estabeleça que o patrulhamento ostensivo e a preservação da ordem pública cabem às polícias militares (art. 144, § 5º), não assegurando a nenhum outro órgão de segurança pública as atribuições de policiamento ostensivo, a PU tem como atribuição manter os serviços de vigilância e monitoramento dos campi por meio do trabalho da Diretoria de Segurança (Diseg) e com o uso de recursos tecnológicos.

Nesse sentido, nos últimos anos, a PU tem investido no monitoramento do campus por câmeras, além de criar um Centro de Controle Operacional (CCO). No local, são capturadas e gravadas imagens do cotidiano da UFRJ que subsidiam a polícia nas investigações. O emprego dessa tecnologia em ações conjuntas da Guarda Municipal com as forças policiais do estado ajudará no enfrentamento ao crime.

Outra atribuição da Diseg diz respeito à fiscalização e auxílio às empresas terceirizadas de vigilância que atuam dentro dos prédios das Cidade Universitária, acionando, sempre que necessário, os profissionais do Rio+Seguro Fundão. Além disso, a diretoria promove o diálogo com outros órgãos municipais, estaduais e federais responsáveis pela resolução de problemas de segurança, visando à integração entre essas forças e à geração de protocolos para viabilizar o funcionamento sistêmico da segurança nos campi da instituição.

Para uma Cidade Universitária mais segura, é importante o apoio da comunidade acadêmica a partir de denúncias. O registro das ocorrências permite consolidar estatísticas criminais, que identificam quais áreas necessitam de maior atenção. Por isso, a PU disponibilizou o número de telefone da Diseg – inclusive no caso de ligações a cobrar (9090 – 3938-0331) – para que a comunidade também possa registrar casos de violência. Com base nos dados, serão definidas as áreas de patrulhamento conforme a incidência de crimes.

Denunciar ajuda a reduzir a criminalidade e melhora o patrulhamento. Denuncie!