As notícias de uma situação como a pandemia de COVID-19 são sempre carregadas de prognósticos negativos e indicativos de crise. Com o isolamento físico, eles aumentam a incerteza e ansiedade das pessoas. No meio de todo esse caos, porém, também existem notícias positivas que alimentam a esperança. É o caso de uma paciente de 94 anos (foto) que estava internada com COVID-19 no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da UFRJ. Ela recebeu alta na quarta-feira, 8/4.
“Os casos já começaram a chegar. A dedicação de todo o grupo – assistência e administrativo – tem sido fundamental para a gente conseguir cumprir nosso compromisso com a saúde. Ver a paciente sair daqui sob aplausos nos encoraja a enfrentar o que ainda está por vir”, diz o diretor-geral do HUCFF, Marcos Freire, que tem se empenhado no propósito de adequar mais leitos de terapia intensiva para o atendimento da demanda causada pela Pandemia.
“Estamos preparando o HUCFF para receber os pacientes graves de COVID-19. Somos referência para atendimento de média e alta complexidades. Então, pela capacitação do nosso corpo clínico, espera-se receber muitos pacientes graves durante esta crise”, explica Freire.
Atendimento
Para otimizar recursos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e pessoal, o HUCFF foi dividido em alas: COVID-19 e Não COVID-19.
O hospital vai atender casos encaminhados pelas secretarias estadual e municipal de Saúde, além de casos suspeitos de pacientes que são referenciados (possuem prontuário ativo) da unidade. O Hospital do Fundão, como é conhecido, não possui emergência aberta, ou seja, só atende pacientes que lá possuem prontuário.
Os suspeitos de COVID-19 são encaminhados para a emergência, na qual há 12 leitos separados para essa demanda. Não há contato de pacientes suspeitos com não suspeitos. A coleta dos exames é feita no HU, mas o Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia (Lavimoan/IB) da UFRJ disponibiliza os testes.
Da Assessoria de Imprensa do HUCFF/UFRJ