Categorias
Memória Saúde

Conheça a força-tarefa da UFRJ no combate ao coronavírus

Em meio à pandemia da COVID-19, UFRJ faz 100 anos com garra, ciência e tecnologia pela sociedade brasileira

Última atualização: 2/5/2020 – 20h16

“Incansável e mais forte a cada geração.” No ano do centenário, o último verso do hino da Universidade Federal do Rio de Janeiro faz coro com sua prática neste momento. É que pesquisadores, técnicos-administrativos e alunos da UFRJ juntaram garra, ciência e tecnologia para a construção de uma verdadeira força-tarefa de enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19, instituído em fevereiro pela Reitoria da UFRJ, subdividiu-se em 25 frentes de atuação. Com reuniões diárias, inclusive aos fins de semana, o GT se propõe a combinar discussões e soluções que possam ser aplicadas pela maior universidade federal do país.

Na cidade do Rio, é liderado por Roberto Medronho, professor titular da Faculdade de Medicina (FM/UFRJ). Nas últimas semanas, o campus da UFRJ em Macaé também iniciou ações fundamentais à Região Norte Fluminense, onde o Observatório de Saúde que conduz os trabalhos, cuja coordenação é feita pelos pesquisadores Emerson Merhy, Karla Coelho e Kathleen Cruz e a testagem molecular que ocorre no Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem), sob a coordenação do seu diretor, o cientista Rodrigo Nunes.

No Rio, o grupo responsável pela produção de álcool, coordenado por Cassia Turci, decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), e a equipe responsável pelo voluntariado, coordenada por Carla Araújo, diretora da Escola de Enfermagem Anna Nery (Eean) – ambos com o fundamental apoio do prefeito universitário Marcos Maldonado – têm atuado para dar suporte às demais ações de combate à COVID-19.

O Complexo Hospitalar (CH) da UFRJ também está envolvido no enfrentamento da COVID-19, articulando as ações das suas principais unidades: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), Maternidade Escola (ME), Instituto de Doenças do Tórax (IDT) e Instituto de Psiquiatria (Ipub).


foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

UFRJ reafirma compromisso com a sociedade brasileira

A reitora da UFRJ, Denise Carvalho, acredita no protagonismo da Universidade: “Quis o destino que, neste ano do centenário, pudéssemos reafirmar o nosso compromisso com a sociedade brasileira, não somente através da formação de pessoal altamente qualificado, mas também da nossa produção científica de qualidade e da assistência aos pacientes em nossas nove unidades de saúde”.

“A UFRJ se preparou bastante para o enfrentamento da COVID-19. Desde fevereiro, emitimos o primeiro boletim técnico, elaborado por um grupo de especialistas da Universidade, e nos preparamos com testes moleculares devidamente padronizados nos nossos laboratórios de virologia. Hoje, a UFRJ tem cepas do coronavírus sendo cultivadas para estudos e, quem sabe, a produção de vacinas no futuro próximo”, pontua Denise.

A Administração Central tem trabalhado no combate à doença, em suporte às atividades essenciais e assistenciais nas nove unidades de saúde da UFRJ. “Estamos contando com o apoio dos pró-reitores, do Gabinete da Reitoria, da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), da Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), da nossa Procuradoria e da Prefeitura Universitária (PU)”, acrescenta Denise.

“Queremos, unidos, ajudar o Brasil a salvar vidas. É esse o compromisso da UFRJ e das demais instituições de ensino superior do país. Atuaremos para que a sociedade brasileira possa ter um número menor de mortes do que o previsto. Vamos seguir com seriedade pelo enfrentamento desta crise”, complementa a reitora.

Conheça as principais frentes de atuação da força-tarefa da UFRJ

Plano de Contingência

O Plano de Contingência da UFRJ foi elaborado pelo Gabinete Emergencial de Crise (GEC) e pelo GT Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19.

Foco de atuação: apresentar documento consolidado das medidas de contingência planejadas, instituídas e coordenadas na UFRJ durante a pandemia da COVID-19 e no retorno das atividades após o período pandêmico.

Alguns resultados já obtidos: considerando problemas, prioridades, diretrizes, estruturas envolvidas, mapeamento das competências de ação e estrutura de decisão no âmbito da Universidade; confecção do documento Plano de Contingência, publicado no Boletim UFRJ em 31/3/2020 e disponível no site www.coronavirus.ufrj.br.

Principais atividades:

Atendimento nos hospitais e unidades de saúde da UFRJ

Foco de atuação: Atendimento de pacientes portadores do novo coronavírus.

Alguns resultados já obtidos: Com a finalidade de otimizar recursos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e pessoal, o HUCFF foi dividido em alas COVID-19 e não COVID-19. No HUCFF, há previsão de abertura de 60 novos leitos de UTI e 100 de enfermaria. O IPPMG, a ME, o IDT e o Ipub prosseguem com o atendimento normal e destinaram áreas específicas à internação dos pacientes que, porventura, sejam acometidos de COVID-19. As unidades hospitalares da UFRJ estão entre os locais mais seguros para os profissionais de saúde trabalharem hoje no Rio de Janeiro. Com o suporte da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3) e da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), do GT UFRJ Rio e de doações recebidas pelas fundações de apoio da Universidade, foi possível adquirir máscaras e demais EPIs que estão sendo distribuídos e utilizados pelas equipes, seguindo às recomendações baseadas nos protocolos, cuja base é a ciência.


UFRJ faz diagnóstico – foto: Rafael Galliez (FM/UFRJ)

Diagnóstico da COVID-19

Foco de atuação: produzir e aplicar testes moleculares (PCR – Reação em Cadeia de Polimerase) para investigar infecção por COVID-19 na força de trabalho da UFRJ, com o objetivo de desenvolvimento de testes sorológicos para produção e aplicação em larga escala no Brasil.

Alguns resultados já obtidos: ações de triagem, coleta, testagem por PCR (desde 16/3) no Centro de Ciências da Saúde (CCS), com apoio de outros subgrupos; desenvolvimento de teste sorológico (proteína ‘s’ do novo coronavírus, produzida e purificada em laboratório), com envio para diferentes parceiros a fim de avaliar a detecção de anticorpos anticoronavírus em amostras de sangue.

Centro de triagem diagnóstica para COVID-19

Foco de atuação: propiciar retaguarda diagnóstica para os profissionais da área da saúde do CH e de outros hospitais da rede pública da cidade do Rio de Janeiro; constituir um grupo de profissionais da área da saúde com síndrome gripal que possa ser acompanhado em sua história natural e sirva de base para estudos virológicos e imunológicos na infecção pelo novo coronavírus.

Alguns resultados já obtidos: criação de uma coorte (grupo) de profissionais de saúde da rede pública do Rio de Janeiro com síndrome gripal; identificação dinâmica e ágil dos infectados pelo novo coronavírus, contribuindo para o planejamento e a racionalidade das medidas de isolamento e o retorno de profissionais infectados; estudo em andamento – história natural, identificação de fatores de risco; desenvolvimento e validação de métodos diagnósticos na infecção pelo SARS-CoV-2.


Produção de álcool 70% a todo vapor – foto: Acervo UFRJ

Produção de álcool

Foco de atuação: produzir e disponibilizar insumos críticos às unidades do CH e demais setores da UFRJ como Residência Estudantil, Restaurante Universitário (RU), Comissão de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), PU, vigilantes, entre outros.

Em uma parceria envolvendo o CCMN, o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Instituto de Química (IQ), a Faculdade de Farmácia (FF), a Escola de Química (EQ), o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), o Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) e o CH já foram produzidos 35 mil litros de álcoois desinfetantes (álcool em gel, álcool glicerinado e álcool 70%), com infraestruturas física e de pessoal voluntário para a produção de pelo menos 5 mil litros por semana. Toda logística de recebimento de doações e distribuição do álcool é feita pela PU.

Mesmo contando com doações da comunidade da UFRJ e de inúmeras empresas e instituições de pesquisa, há limitação de produção devido à disponibilidade de matéria-prima e embalagens para envase.


Site Coronavírus UFRJ é referência – foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

Comunicação

Foco de atuação: sistematizar e uniformizar as ações de comunicação para os públicos interno e externo.

Alguns resultados já obtidos: criação de conteúdos diversos para o novo site www.coronavirus.ufrj.br, criado em março, no qual o conjunto das ações e divulgações está concentrado (notícias, glossário, fake news, áudios, vídeos etc.). O site alcançou mais de 100 mil acessos em menos de um mês. Coordenação da produção e divulgação do Plano de Contingência da UFRJ; articulação de uma rede de jornalistas e assessorias de imprensa da Universidade para a produção de conteúdo e combate a fake news; produção de notícias; disponibilização de pesquisadores da UFRJ para a imprensa, ultrapassando, até o momento, cerca de mil inserções da Universidade na mídia.

Voluntariado

Foco de atuação: organizar, na UFRJ, o voluntariado de enfrentamento à pandemia.

Alguns resultados já obtidos: cadastro de mais de 1.600 voluntários; auxílio na distribuição de quentinhas em conjunto com a PU; promoção da vacinação dos profissionais da UFRJ contra a gripe H1N1, em particular os da saúde, em conjunto com a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4); organização de voluntários para auxiliar na coleta de exames (triagem) para teste de coronavírus.

As quentinhas são oferecidas aos estudantes da Residência Estudantil e da Vila Residencial, aos servidores do HUCFF, dos serviços essenciais e das unidades produtoras de álcool. O transporte e distribuição das quentinhas é responsabilidade da PU.


UFRJ estuda o avanço da doença – foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

Modelagem da doença

Foco de atuação: conhecer a evolução temporal da doença e construir predições para subsidiar políticas públicas.

Alguns resultados já obtidos: desenvolvimento de ferramenta online para avaliação e mapeamento de situações de risco; identificação de vulnerabilidades, avaliação de sinais e sintomas na linha do tempo e por local de trabalho. Os dados levantados auxiliarão a Reitoria e demais gestores no acompanhamento do avanço de infectados e doentes, assim como na identificação precoce de profissionais em maior risco. Isso se dará devido ao conjunto de informações sobre local de trabalho, vulnerabilidades e estruturas específicas de estratégias de biossegurança e controle de infecção voltadas exclusivamente para a tuberculose e em semelhança para a COVID-19.

Logística na alocação de recursos doados às fundações Coppetec e Fujb

Foco de atuação: ajudar na alocação de recursos para atender as demandas do CH.

Alguns resultados já obtidos: gerenciamento dos recursos provenientes das doações por intermédio da Fundação Coppetec, Fundação Universitária José Bonifácio (Fujb) e da iniciativa privada.

Resposta de saúde à pandemia

Foco de atuação: auxiliar os gestores e profissionais de saúde na organização da resposta das unidades de saúde da UFRJ frente à pandemia, especialmente nas ações de assistência, vigilância, gestão e comunicação.

Alguns resultados já obtidos: desenvolvimento de material informativo para enfermos com COVID-19 e orientações gerais para leigos, além de publicações com textos técnicos, podcasts e vídeos; seleção, avaliação técnica e aprovação de materiais informativos produzidos por outras instituições para divulgação no site Coronavírus UFRJ; articulação com os diretores de enfermagem de unidades do CH para discussão e apoio na tomada de decisão quanto ao avanço da pandemia; acompanhamento dos problemas inerentes à dificuldade de acesso a EPIs em unidades de saúde da Universidade; desenvolvimento de notas técnicas, guias de recomendações e outros materiais para apoio ao setor de saúde, inclusive fora da UFRJ; organização, suporte e intermediação com entes externos a fim de prover alojamentos e locais de descanso aos profissionais de saúde da linha de frente − item atendido pelo Exército − Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).


Tecnologia é aliada – foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

Tecnologia da informação e cibersegurança

Foco de atuação: garantir a utilização das tecnologias de informação e comunicação, bem como a segurança e resiliência dos sistemas e redes de computadores e serviços computacionais do ecossistema da UFRJ, além de sua integração com instituições parceiras durante a pandemia de COVID-19.

Alguns resultados já obtidos: elaboração de planos de ação específicos; instalação do link de enlace de sinais de rádio entre o Centro de Tecnologia (CT) e o HUCFF; agilização da manutenção dos sistemas de proteção de energia do ponto de entrada da rede no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE); interface com a operadora Claro e a empresa Ericsson para reforço de telefonia interna; implantação de link de redundância entre a UFRJ e Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) via Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa − RedeComep); disponibilização por RNP de link para conexão dos supercomputadores Lobo Carneiro e Santos Dumont.


A pesquisa é base para todas as frentes – foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

Recobrimento

Foco de atuação: elaborar solução tecnológica para insumos críticos; proposta de hidrofobizar máscaras de TNT ou de pano para garantir uso seguro e barato por profissionais de saúde, em substituição das máscaras N95.

Alguns resultados já obtidos: disponibilização da tecnologia desenvolvida pelo grupo, de algodão e poliéster hidrofóbico e respiráveis, possíveis de serem usados em máscaras como uma única camada funcional. O material proporciona redução de até 70% na permeação à água, sem afetar a permeação de vapor d’água. A expectativa é de que a escala produtiva seja de aproximadamente 500 máscaras por dia.

Regulação

Foco de atuação: apoiar as criações e orientar as iniciativas acerca dos aspectos regulatórios éticos, sanitários e de propriedade.

Alguns resultados já obtidos: apoio ao grupo responsável pelos respiradores mecânicos, interface com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e vigilância sanitária estadual.


Dashboard da UFRJ para acompanhamento da evolução da doença
foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

Engenharia de software

Foco de atuação: oferecer softwares para os diferentes subgrupos de trabalho, envolvendo tecnologias de software, inteligência artificial, internet das coisas (IoT), software embarcado, entre outros.

Alguns resultados já obtidos: sistema de dashboard público para acompanhamento da evolução da COVID-19, com versão de uso privativo da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do GT da UFRJ; sistema para notificação de casos para a SES; salas de reunião para os diferentes GTs; sala para atendimento de profissionais; sistema IoT de monitoramento de pacientes e enfermarias, UTIs e residências; sistema de identificação de fake news; chatbots para atendimentos inteligentes de usuários etc. Entre os objetivos prospectados estão o Minerva Bot e o call center digital.

ZeroW (redes neurais sem peso)

Foco de atuação: analisar os dados relativos à COVID-19, considerando a cidade e o estado do Rio de Janeiro; concentrar esforços no paradigma de redes neurais sem peso, mais especificamente nos desdobramentos do modelo WiSARD.

Alguns resultados já obtidos: apreciações preliminares de dados do município do Rio de Janeiro, utilizando, principalmente, técnicas de redes neurais sem peso, com nota técnica em elaboração.

Big data

Foco de atuação: coletar, limpar e analisar dados relacionados à COVID-19 no âmbito do município do Rio de Janeiro.

Alguns resultados já obtidos: consolidação de bases de dados governamentais, com elaboração de nota técnica.

SES/UFRJ (notificação)

Foco de atuação: coletar dados e prepará-los para análise de notificações de COVID-19.

Alguns resultados já obtidos: protótipo do mecanismo digital para notificações, com projeção para aplicativo de autonotificação e de notificação por unidade notificadora, além de integração de sistemas de notificação.


Respiradores produzidos serão doados ao SUS – foto: Coppe/UFRJ

TecnoCoronavírus

Foco de atuação: identificar oportunidade de inovações tecnológicas e soluções pragmáticas para apoiar as ações em prol da luta contra a COVID-19 pela UFRJ e instituições parceiras.

Alguns resultados já obtidos: diferentes avaliações e resultados atualmente em campo − confecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), com uso de tecnologia 3D, respiradores mecânicos e protótipos de produtos. As ideias se desdobram em projetos e atividades que são executados em outros subgrupos.

Inova Produção Digital

Foco de atuação: no que se refere à produção digital, apoiar o registro e a divulgação dos resultados obtidos que devem ser disponibilizados para uso da UFRJ e instituições parceiras. Os resultados são ofertados por meio do paradigma de inovação aberta, com registro inicial em licença Creative Commons, não comercial, a fim de garantir a agilidade na utilização dos resultados.

Alguns resultados já obtidos: processos e procedimentos para a liberação dos modelos de protetores faciais (face shields), incluindo mecanismos de avaliação e verificação. Os resultados são disponibilizados no portal https://3dmodels.cos.ufrj.br.


Projeto protagonista no país – foto: Paula Godinho

Análise de Protetores Faciais

Foco de atuação: avaliar técnica e economicamente o reprocessamento de máscaras protetoras faciais e N95, considerando recomendações e protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que fica nos Estados Unidos, e do Instituto Europeu de Saúde (EIH), na Europa.

Alguns resultados já obtidos: seleção de método de reprocessamento para validação de protocolo; submissão dos protetores faciais e máscaras N95 disponíveis no mercado ou adquiridos pela UFRJ aos testes pré e pós-reprocessamento; validação de processo de esterilização (morte microbiológica e esterilidade do material submetido ao processo); validação de eficiência de filtração do EPI reprocessado; elaboração de estudo de perspectiva econômica (custo, custo-benefício, impacto orçamentário) do processamento de respiradores N95.

Pessoal

Foco de atuação: avaliar e mapear as necessidades de recursos humanos temporários durante a pandemia.

Alguns resultados já obtidos: elaboração, junto às pró-reitorias de Pessoal e de Gestão e Governança, do edital de contratação de empresa para terceirização temporária de profissionais de saúde.

Os profissionais que atuam no CH têm disponibilidade de transporte organizado pela PU e podem pernoitar no alojamento no CPOR para evitar a possível transmissão do vírus para seus familiares.

Comunicação com familiares de pacientes com COVID-19

Foco de atuação: estabelecer a comunicação entre o HUCFF e os familiares de pacientes com COVID-19 ou suspeitos, diante do cenário em que estão proibidas as visitas a esses pacientes, com a recomendação do distanciamento social.

Alguns resultados já obtidos: adaptação do sistema prontHU para acesso às informações dos pacientes internados com COVID-19; trabalho com os médicos para o preenchimento das informações relevantes sobre a evolução clínica do paciente com o objetivo de serem repassadas aos familiares pelos internos de Medicina.

Engenharia de software – Oxímetro – Internet das Coisas

Foco de atuação: construir dispositivo com IoT para coleta de marcadores (oximetria, frequência cardíaca, temperatura e movimento) de pacientes que se encontram isolados em casa ou internados em enfermarias (eventualmente em ambientes isolados) e permitir o monitoramento a partir de profissionais de saúde e/ou familiares.

Alguns resultados já obtidos: construída prova de conceito envolvendo hardware e software, incluindo peças em fabricação digital para encapsulamento dos sensores. O protótipo inicial se aplica à utilização em enfermarias e pode ser usado em ambientes com acesso a redes wi-fi.


Saúde mental precisa ser considerada – foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)

Seção de Atenção Psicossocial dos Trabalhadores da UFRJ

Foco de atuação: amparar a saúde mental dos trabalhadores da UFRJ, cerca 15 mil no total: 5 mil docentes e 10 mil técnicos-administrativos em Educação − em torno da metade atua no CH.

Alguns resultados já obtidos: continuidade dos atendimentos aos servidores, tanto presencial quanto remotamente; assessoria e consultoria em saúde mental dos trabalhadores a novos grupos multidisciplinares e especializados que foram constituídos no combate à pandemia da COVID-19; acolhimento e atendimento emergencial, presencial e remoto para situações de crise, individuais e coletivas; retomada do Projeto-Ação das atividades do grupo das Conversas sobre Trabalho e Saúde com a Enfermagem do Instituto de Psiquiatria (Ipub/UFRJ).

Apoio ao Grupo de Trabalho

Foco de atuação: apoiar os subgrupos de trabalho com a organização e alocação de colaboradores ou outras demandas de secretariado; construir e atualizar o mapa cognitivo das ações, sumarizando as diversas atuações.

Alguns resultados já obtidos: mapeamento cognitivo; alocação de colaboradores nos grupos técnicos; secretariado das reuniões do GT Multidisciplinar.

Saiba mais em www.coronavirus.ufrj.br.