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UFRJ sobe em ranking internacional em todas as grandes áreas do saber

A avaliação é do estudo britânico QS World University Ranking by Subject 2020

A UFRJ subiu nas cinco grandes áreas do conhecimento segundo o QS World University Ranking by Subject 2020, que avaliou cerca de cinco mil universidades em todo o mundo, divulgado na terça-feira (3/3).

Em Artes e Humanidades, a UFRJ saltou 48 posições em comparação com 2019, saindo do 194º lugar para o 146º. Já em Ciências Naturais, a Universidade galgou 19 posições, mudando do 181º lugar para o 162º. Na área de Engenharia e Tecnologia, foram 13 colocações superadas: do 215º lugar para o 202º. Em Ciências Sociais e Gestão, a UFRJ, que completa 100 anos em 2020, alavancou 40 posições, saltando do 254º lugar para o 214º. E, por fim, em Ciências da Vida e Medicina, a Universidade subiu 28 colocações: do 265º lugar para o 237º.

Além dos cinco grandes campos do conhecimento avaliados, 48 subáreas foram examinadas, gerando rankings específicos. Dentre esses rankings, a UFRJ participa de 27: subiu em oito, ficou estável em 16 e caiu em três, apenas. Veja abaixo.


arte: Victor França (Coordcom/UFRJ)

O ranking

Organizado pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa, especializada em instituições de ensino superior, o ranking avaliou as universidades considerando quatro critérios adaptados de acordo com área específica: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações científicas e índice H (quantificação da produtividade e do impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos mais citados).

A UFRJ

A UFRJ é a primeira universidade criada pelo Governo Federal, em 1920. Presença registrada nas 15 melhores posições dos mais diversos rankings acadêmicos na América Latina, a instituição conta, hoje, com 232 cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Segundo o Ranking Universitário Folha 2019, a UFRJ é a universidade mais inovadora do país, o que se deve também à sua pluralidade.

A Universidade tem estrutura similar à de um município de médio porte, compatível com o seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país. Formou uma sucessão de ex-alunos notáveis, como o indicado ao Prêmio Nobel da Paz, Osvaldo Aranha; os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector; o arquiteto Oscar Niemeyer; os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas; os jornalistas Fátima Bernardes e Ali Kamel e o matemático Artur Ávila, primeiro latino-americano a receber a Medalha Fields, prêmio considerado equivalente ao Prêmio Nobel, concedido a matemáticos de até 40 anos de idade.

Quarta instituição que mais produz ciência no Brasil, a UFRJ possui dois campi fora da capital fluminense: um em Macaé e outro em Duque de Caxias. Com projetos de ponta nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo nove hospitais e institutos de atenção à saúde, 13 museus, 1.456 laboratórios, 1.863 projetos de extensão, 14 prédios tombados, 45 bibliotecas e um Parque Tecnológico de 350 mil metros quadrados, com startups e empresas de protagonismos nacional e internacional.