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Projeto VivaUFRJ é lançado pela Universidade

Conheça o projeto que entregará três restaurantes, um equipamento cultural e novas instalações acadêmicas para a Universidade


Restaurante Central – foto: George Rappel

Conheça o projeto que entregará três restaurantes, um equipamento cultural e novas instalações acadêmicas para a Universidade

Em 2018, a gestão do reitor Roberto Leher apresentou ao Conselho Universitário (Consuni) a primeira etapa de um projeto voltado para a valorização dos ativos imobiliários da Universidade. Pioneiro no Brasil, o escopo de ações da iniciativa visa à obtenção de recursos adicionais ao orçamento público para investir nos pilares ensino, pesquisa e extensão. 

Batizado este ano de VivaUFRJ, o projeto abrirá para cessão de uso 485 mil metros quadrados de espaços sem utilização acadêmica, atual ou prevista, na Praia Vermelha e Cidade Universitária.  

As contrapartidas do projeto serão aportadas pelos futuros cessionários por meio da construção e manutenção estrutural de novos restaurantes, moradias estudantis, equipamento cultural, laboratório e outras infraestruturas.  

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O VivaUFRJ também prevê que os licitantes poderão ficar responsáveis pela conclusão de obras paradas e deverão fazer investimentos e manutenção predial durante o período das cessões, que podem durar até 50 anos. Licitações para empreendimentos nacionais e estrangeiros estão previstas na segunda fase do projeto. 

Atualmente, uma consultoria liderada pelo Banco Fator, contratado pelo BNDES, realiza estudos de viabilidade dos espaços. Os resultados serão apresentados ao Consuni até o fim do ano. 

Foco na assistência estudantil

“O VivaUFRJ possibilitará investimentos extremamente estratégicos para o futuro da UFRJ. Teremos novas moradias e restaurantes universitários para poder receber nossos estudantes, que são provenientes dos setores mais explorados da sociedade. Temos muito orgulho dos estudantes que vêm dos setores mais desfavorecidos da sociedade, precisamos ampará-los”, avalia Leher, que encerra mandato na segunda-feira, 1/7. A preocupação principal da UFRJ, ao desenvolver o projeto, foi garantir assistência estudantil. Hoje, 60,8% dos estudantes da instituição possuem renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo – perfil que anseia fortemente por políticas que garantam a permanência na Universidade e apoio de diferentes tipos. 

O que a UFRJ ganha?

Em assistência estudantil: 

• Três restaurantes universitários, para servir cerca de 8 mil refeições diárias, e edifícios no Fundão com até mil vagas de residência;

•  prédios acadêmicos e novos laboratórios, incluindo a conclusão de obras inacabadas, que não têm outras fontes de recursos.

Novo equipamento cultural: para pelo menos 1.500 pessoas na Praia Vermelha.

O que a cidade do Rio de Janeiro ganha com o projeto?

• Na Praia Vermelha: mais espaços para serviços à população, um novo equipamento cultural, novas edificações para atividades de ensino, pesquisa e atendimento médico, incluindo mais atenção à saúde mental e à terceira idade.

•  Na Ilha do Fundão: serviços para os habitantes de seu entorno, mais acessibilidade e mobilidade urbana, além das melhorias nas instalações da UFRJ.

Grupo de Trabalho

Em dezembro do ano passado, a Reitoria publicou uma portaria criando o Grupo de Trabalho para o projeto. A equipe é composta por Nadine Borges (diretora executiva e coordenadora institucional), João Ferraz e Ivan Carmo (assistentes da direção executiva), Mauricio Marinho e Paulo Mario Ripper (coordenadores técnicos), André Esteves e Taiana Fortunato (coordenadores de patrimônio), Vicente Ferreira (coordenação econômico-financeira) e Jean Souza (coordenador de comunicação). 

O GT se reúne semanalmente e desenvolve ações junto ao BNDES e instituições como a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Tribunal de Contas da União (TCU) e parlamentares, entre outros.