Plenária em frente ao Museu Nacional marca 98 anos da UFRJ

Nesta quinta-feira (6/9), na véspera de completar 98 anos, o corpo social da UFRJ se reuniu em plenária pública, na Quinta da Boa Vista, a fim de discutir o tema Em Defesa do Museu Nacional e da Universidade Pública. O objetivo do evento, promovido pela Reitoria da instituição, foi fazer com que todos tenham informações importantes sobre o que a UFRJ está vivenciando e realizando após o incêndio que atingiu o Museu no domingo (2/9).

A mesa foi composta por representantes da UFRJ: o reitor, Roberto Leher; a vice-reitora, Denise Nascimento; o diretor do Fórum de Ciência e Cultura (FCC), Carlos Vainer; o diretor do Museu Nacional, Alexsander Kellner; e o  presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), Reinaldo Ducati. Foi reafirmado pelo reitor o momento duro pelo qual a Universidade está passando e ressaltada a necessidade de comemorar e celebrar este aniversário, completos em 7/9, mesmo com a dor: “Nós não queremos apagar o que aconteceu nesse prédio. As marcas que sangram são históricas. As gerações do futuro vão encontrar um memorial dizendo o que aconteceu com o Museu Nacional em 2018”, defendeu Leher.

Após as explanações da mesa principal, a plenária contou com a participação de representantes dos técnicos-administrativos do Museu Nacional, bem como de estudantes do Diretório Central de Estudantes (DCE) e da Associação de Pós-Graduandos (APG) e dos professores da instituição. A fala geral caminhou no sentido de reconstrução do Museu e de sua manutenção como espaço público de produção e divulgação científica. A arqueóloga Rita Sheel-Ybert, representante dos docentes, afirmou, como muitos, que o Museu é a sua casa: “Aqui estamos construindo o futuro a partir dos conhecimentos do passado. A gente vai reconstruir o Museu Nacional”, concluiu.

A plenária também contou, ao final, com a apresentação da Companhia Folclórica de Dança da Escola de Educação Física da UFRJ.