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Reitoria anuncia medidas para aumentar segurança no Fundão

A partir de junho, campus terá quatro regiões operacionais e cada área contará com viatura do Programa Estadual de Integração na Segurança


Ripper e Leher em entrevista coletiva

A partir de junho, campus terá quatro regiões operacionais e cada área contará com viatura do Programa Estadual de Integração na Segurança

O reitor da UFRJ, Roberto Leher, e o prefeito da Cidade Universitária, Paulo Mario Ripper, anunciaram na quarta-feira (23/5) um reforço da segurança do campus por parte da Polícia Militar, enquanto se aguarda a assinatura do convênio do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) entre a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e a Petrobras, uma das empresas instaladas no campus do Fundão. 

Segundo Ripper, entre seis e oito viaturas e policiais à paisana estão circulando pelo campus desde terça-feira (22/5), após a ocorrência de novos casos de violência na noite de segunda-feira e na manhã de ontem. O prefeito da UFRJ também explicou como será a implantação do Proeis. “Dividiremos a Cidade Universitária em quatro áreas e cada uma delas terá uma viatura e duas pessoas em patrulhamento por turno. Assim teremos, no total, quatro viaturas e quatro duplas patrulhando o campus exclusivamente 24 horas por dia”, explicou.

A Universidade também encaminhará ao Ministério da Educação (MEC) uma solicitação orçamentária para a aquisição de novas câmeras e melhoria da iluminação dos estacionamentos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Centro de Ciências da Saúde, Escola de Educação Física e Desportos, Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Reitoria, Faculdade de Letras, Faculdade de Odontologia e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira.

Até a primeira quinzena de junho devem ser instaladas três câmeras para identificação dos traços faciais dos motoristas que entram e saem da Universidade pelo Acesso 3, um dos mais movimentados do campus, entrada que faz a conexão com as linhas Vermelha e Amarela. 

“A gente quer fornecer a maior quantidade possível de informações para os órgãos de segurança pública, mas a vocação da UFRJ é a educação. As polícias civil e militar precisam fazer o seu papel de investigar os casos que estão assustando a comunidade universitária, pois os criminosos explicitam que são grupos permanentes que têm como alvo quem trabalha e estuda por aqui”, disse o reitor.


Divisão do campus para atuação do Proeis

De acordo com o prefeito, também estão sendo cogitados o fechamento e a abertura dos acessos para a UFRJ em horários alternados. A proposta será debatida em uma reunião na quinta-feira (24/5) com a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio). “Sabemos do impacto para outras áreas da cidade do Rio quando há o bloqueio de um de nossos acessos. Vou conversar com o gerente de operações da CET, Joaquim Diniz, para estudarmos como isso pode ser realizado de maneira a trazer segurança ao campus, mas sem prejudicar tanto quem precisa chegar aqui e nos arredores, como no Aeroporto Internacional”, finalizou Ripper.

Ato no Centro de Ciências da Saúde

Após coletiva de imprensa pela manhã, na qual prefeito e reitor deram informações aos jornalistas, a Reitoria participou de um ato no Centro de Ciências da Saúde (CCS) no qual a comunidade universitária protestou contra o aumento de crimes no campus. A atividade foi organizada pelo Conselho de Centro do CCS e pela Associação de Docentes da UFRJ (Adufrj). 

Nesta quinta-feira, a Reitoria dará novo informe no Conselho Universitário sobre as medidas em curso para a segurança na UFRJ. 

Foto: Diogo Vasconcellos – Coordcom/UFRJ

Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura da UFRJ

Edição: Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor