A abertura da 4ª Semana de Integração Acadêmica aconteceu na segunda-feira (30/9), no auditório do Bloco A do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. A apresentação do Coral Brasil Ensemble deu início à solenidade, que contou com a presença do reitor da UFRJ, Carlos Levi.

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Universidade do futuro é discutida no primeiro dia do evento

A abertura da 4ª Semana de Integração Acadêmica aconteceu na segunda-feira (30/9), no auditório do Bloco A do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. A apresentação do Coral Brasil Ensemble deu início à solenidade, que contou com a presença do reitor da UFRJ, Carlos Levi.

  

 

A abertura da 4ª Semana de Integração Acadêmica aconteceu na segunda-feira (30/9), no auditório do Bloco A do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. A apresentação do Coral Brasil Ensemble deu início à solenidade, que contou com a presença do reitor da UFRJ, Carlos Levi; do vice-reitor, Antônio Ledo; da pró-reitora de Graduação, Angela Rocha; da pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Débora Fogel; do pró-reitor de Extensão, Pablo Cesar Benetti; do diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa; e do ex-diretor da Coppe e professor emérito, Luiz Bevilacqua.

O pró-reitor de Extensão lembrou os eventos que, juntos, compõem a semana acadêmica: a 35ªJornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (Jictac), o 10º Congresso de Extensão e a 5ª Jornada de Pesquisa e Extensão da UFRJ-Macaé. “Esse é o momento em que a Universidade se faz mais viva, apresentando e avaliando seus próprios trabalhos e, assim, definindo o seu futuro”, disse, ressaltando também a importância da pesquisa de extensão para os alunos, tão importante que detém 10 horas obrigatórias no currículo.

Oportunidade de integração

Em sua fala, o reitor declarou que a semana traduz o esforço da UFRJ para enfrentar seus problemas, superando-os por meio desses momentos de integração e união da universidade. “Os eventos que acontecem nesta semana são resultado do dever de excelência que a UFRJ tem, ao mesmo tempo em que se expande, se renova e se qualifica ainda mais”, salientou.

A professora Débora Fogel, pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa falou sobre a importância de se discutir de forma integrada as pesquisas realizadas na Universidade, sejam de extensão ou de iniciação científica. “Os alunos devem aproveitar a oportunidade de ter projetos de iniciação científica dentro da UFRJ”, disse.

Em seguida, a pró-reitora de Graduação, Angela Rocha dos Santos, afirmou que a UFRJ está entre as melhores universidades do país por ter eventos como o que está se realizando nesta semana, cujo objetivo é integrar e socializar projetos de iniciação científica, mantendo a excelência acadêmica.

Luiz Pinguelli Rosa disse que a iniciação científica é parte fundamental da vida da universidade, pois é feita por alunos de graduação que a sustentam. “A vivência da pesquisa científica para os jovens é tão importante que o curso de Mestrado deveria vir na sequencia direta da graduação de Engenharia, para que, assim, os alunos se tornem pesquisadores o mais breve possível”, frisou.

Luiz Bevilacqua também ressaltou a importância da iniciação científica e o diferencial que isso representa para a UFRJ.

Universidade do futuro

A primeira palestra realizada no 10º congresso de extensão foi a do professor Luiz Bevilacqua, que defendeu a conveniência de se explorar novos rumos para a UFRJ.

Segundo ele, a Coppe é um modelo que deveria ser copiado em todas as universidades do Brasil e não ser apenas um privilégio da UFRJ. Bevilacqua destacou que bons alunos e professores são a base de uma universidade bem sucedida. “O que nos falta é a comunicação entre as universidades para que projetos como esse possam ser multiplicados”, observou.

O pesquisador disse ainda que a UFRJ precisa se atualizar, não somente em projetos e instalações, mas também no currículo. Diante de uma conjuntura de rápida difusão do conhecimento, ele defende a reorganização do saber e a instituição de disciplinas abertas, que permitam a interdisciplinaridade entre cursos e matérias.

Segundo Bevilacqua, a universidade é o primeiro lugar em que o estudante tem poder de decisão. “Ele pode errar para chegar ao acerto e, por isso, a admissão deveria ser à universidade e não a um curso específico, deixando o aluno com liberdade de escolha”, disse.

Ele imagina a universidade do futuro como um lugar sem hierarquia, onde não apenas se ensina, mas, sobretudo, se aprende. Um lugar onde a graduação seja tão importante quanto os outros níveis de formação, tendo a interdisciplinaridade como consequência.

A semana se estende até o dia 4/10 em todos os campi da UFRJ, com a apresentação de 542 trabalhos das mais variadas áreas.

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