Professores de todo o país se reúnem na UFRJ, entre os dias 4 e 9 de março, para participar do "32º Congresso do Andes-SN". Saiba mais. 

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Andes-SN realiza 32º Congresso na UFRJ

Professores de todo o país se reúnem na UFRJ, entre os dias 4 e 9 de março, para participar do "32º Congresso do Andes-SN". Saiba mais. 

Rodrigo Ricardo – Assessoria de Imprensa da Adufrj

Professores de todo o país se reúnem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre os dias 4 e 9 de março, para o "32º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Nacionais de Ensino Superior" (Andes-SN). O evento, que deve reunir mais de 500 participantes, entre delegados e observadores, é o primeiro encontro nacional desde a greve da categoria realizada no ano passado. A plenária de abertura do Congresso será na segunda-feira (4/3), às 10h, no auditório do Roxinho, no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária.

Em 2012, docentes de diversas universidades estaduais e de quase todas as instituições federais de ensino paralisaram suas atividades, reivindicando melhorias na carreira e nas condições de trabalho. A greve nas federais, que mobilizou todo o país, durou 124 dias e foi a mais longa já realizada pela categoria.

“Este deve ser um congresso histórico, pois é a primeira oportunidade que teremos para nos reunir após a greve de 2012. Será o momento para pensarmos em como dar continuidade à grande mobilização construída no ano passado e definirmos quais serão nossas estratégias de enfrentamento em 2013 na defesa da educação pública de qualidade e dos direitos dos trabalhadores”, avalia a presidente do Andes-SN, Marinalva Oliveira.

O Congresso

Instância deliberativa máxima da categoria, o Congresso do ANDES-SN é o espaço em que os docentes deliberam o plano de luta e definem as estratégias de ação para o ano. Na pauta das plenárias deliberativas estão temas como a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Fundo de Previdência do Servidor Público (Funpresp), a continuidade da mobilização em defesa da estruturação da carreira docente nas federais, autonomia e condições de trabalho nas estaduais, questões relacionadas às políticas agrárias, de gênero, ambientais, de mobilidade urbana, acessibilidade, entre outros.

Atividades paralelas

Durante os seis dias de Congresso, os delegados e observadores participarão também de duas atividades paralelas ao evento. Na terça-feira (5), os professores vão integrar a marcha em defesa da educação pública junto com diversos sindicatos e movimentos sociais. Os manifestantes se concentrarão às 16h, na Candelária, e caminharão até a Cinelândia. Já na quinta-feira (7), será realizado um grande ato, a partir das 7h30, contra a Ebserh e em defesa da saúde pública e da autonomia universitária, em frente ao Hospital Clementino Fraga Filho, na Cidade Universitária.