Reitoria realizou análise minuciosa dos microdados avaliados pelo MEC e identificou diversas pontuações incongruentes com o histórico de bons resultados que a universidade tradicionalmente apresenta.

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UFRJ solicitará ao MEC revisão de Índice Geral de Cursos

Reitoria realizou análise minuciosa dos microdados avaliados pelo MEC e identificou diversas pontuações incongruentes com o histórico de bons resultados que a universidade tradicionalmente apresenta.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro entrará com recurso junto ao Ministério da Educação, solicitando a revisão dos resultados do último Índice Geral de Cursos (IGC). A direção da universidade realizou uma análise minuciosa dos microdados avaliados pelo MEC e identificou diversas pontuações incongruentes com o histórico de bons resultados que a universidade tradicionalmente apresenta.

De acordo com a pró-reitora de Graduação da UFRJ, Ângela Rocha, a universidade vai solicitar ao Ministério os dados empregados na composição do cálculo de cada indicador, para identificar os pontos exatos que afetaram notas finais.

“Muitos cursos tiveram problemas na realização da última prova do Enade, como Pedagogia e Letras, cujas provas aconteceram no mesmo dia do concurso para professores do município do Rio. Isso acarretou um número altíssimo de faltas”, disse a pró-reitora.

Cursos como Ciências Sociais, Geografia e Educação Física, de acordo com a pró-reitora, tiveram resultados influenciados, em grande parte, pelo boicote de alunos ao exame. A UFRJ identificou, ainda, que muitos estudantes deixaram os locais de prova em curto período de tempo após o início das avaliações.

O IGC leva em conta, em seu resultado final, questionários preenchidos por alunos e dirigentes das universidades. A UFRJ identificou que cerca de 70% das questões consideram dados informados pelo corpo discente, e, por isso, iniciará um trabalho de conscientização dos estudantes, para estimulá-los a responderem integralmente as avaliações.

Por outro lado, a Reitoria da universidade considera que as formas de avaliação do MEC devem ser aprimoradas, para que os resultados não sejam afetados por questões pontuais e elas não sejam focadas num sistema de ranking.

O último IGC divulgado pelo MEC corresponde aos dados de 2011. A nota atribuída para a UFRJ, em relação ao ano anterior, sofreu variação de apenas 5%, dado pouco significativo para a direção da universidade.