Aconteceu nesta terça-feira, 9 de outubro, no hall do prédio da Reitoria, a solenidade que abre a exposição que relembra as capas mais importantes do periódico.

"> Aconteceu nesta terça-feira, 9 de outubro, no hall do prédio da Reitoria, a solenidade que abre a exposição que relembra as capas mais importantes do periódico.

">
Categorias
Memória

Exposição itinerante celebra a milésima edição do Jornal do Sintufrj

Aconteceu nesta terça-feira, 9 de outubro, no hall do prédio da Reitoria, a solenidade que abre a exposição que relembra as capas mais importantes do periódico.

Em comemoração à milésima edição do Jornal do Sintufrj (Sindicato dos Trabalhadores  em Educação da UFRJ), aconteceu nesta terça-feira, 9 de outubro, no hall do prédio da Reitoria, na Cidade Universitária, a solenidade que abre a exposição que relembra as capas mais importantes do periódico.

Na mesa de abertura, estavam presentes Roberto Gambine, da Pró-Reitoria de Pessoal, Carlos Maldonado, ex-coordenador-geral do Sintufrj, Regina Rocha, jornalista do periódico, além de figuras importantes da história do sindicato, e Tiago Meyer, servidor da UFRJ. Cada participante da mesa teve a oportunidade de destacar o papel do jornal na categoria.

Carlos Maldonado destacou em seu discurso a importância de o jornal estar em sua milésima edição: “O Jornal do Sinturfj é um dos mais longevos jornais sindicais do Rio de Janeiro. Transmitir a informação, fazer uma disputa de opinião, é a nossa afirmação quanto categoria, e é vital para a nossa sobrevivência.  Acho que esse é nosso maior desafio”.

Roberto Gambine falou sobre a importância da informação feita pela categoria dos técnicos-administrativos como forma de comunicação do sindicato: “O Jornal do Sintufrj é a afirmação da capacidade de organização da categoria, que, independente de opiniões divergentes, construiu um patrimônio que chega hoje a sua milésima edição”.

Já Tiago Meyer teve a missão de representar a nova geração do Sintufrj. Em seu discurso, Meyer esclareceu que a principal função do sindicato é unir as categorias, além de propor dois pontos que o jornal precisa buscar: fazer um levantamento das unidades da UFRJ, conhecendo a fundo os questionamentos e problemas de cada uma, e dar mais publicidade às conquistas dos servidores técnico-administrativos. Segundo Meyer, isso favoreceria a afirmação desses trabalhadores como categoria.

Logo depois da mesa de abertura, os convidados tiveram a oportunidade de opinar sobre as capas escolhidas para a exposição, relembrando momentos históricos importantes para a construção do jornal e a afirmação de seu papel no sindicato. A apresentação das capas trouxe à tona a história do periódico e do próprio Sintufrj e suas ações, tanto dentro da UFRJ quanto fora dela. Como no caso das manifestações “Fora Bush”, que aconteceram em 2007, com o Jornal do Sintufrj dedicando uma capa ao tema, em forma de apoio aos protestos.

Sobre a exposição, Neuza Pinto, atual coordenadora do jornal, discorreu sobre a recuperação da memória por meio da pesquisa das capas mais significativas. “A ideia é resgatar a história da categoria dos técnicos-administrativos, reavivando a memórias dos antigos que viveram e construíram isso, mostrando aos novos um pouco dessa história.” Segundo Neuza, além do resgate, a edição pretende que o jornal tenha cada vez mais força e representatividade, por meio do entendimento dessa história.

Carlos Maldonado afirma que esse resgate é fundamental para a continuidade do jornal. “A geração que vai continuar isso, os novos dirigentes da entidade, precisa entender o que foi. Essa exposição cumpre esse papel, que é fundamental na construção do futuro. Só conseguimos dar um passo para a frente com mais segurança se a gente conhece como foi dado o passo para trás e não repete o erro”, disse. No encerramento do evento, foi exibido um vídeo no qual pessoas ligadas ao Jornal do Sintufrj, em depoimento, falaram sobre a história e a importância do periódico.

A exposição comemorativa da milésima edição do Jornal do Sintufrj fica até  quarta, 10 de outubro, no hall de entrada do prédio da Reitoria, e depois pretende percorrer outras unidades na Cidade Universitária, além dos outros campi da UFRJ.