Após a Associação Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) decretar estado de greve – ato que recebeu moção de apoio do Conselho Universitário e foi amplamente apoiado pelo Diretório Central dos Estudantes e pela maioria do corpo discente –, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj) aprovou, na quinta (31/5), a antecipação da paralisação para a próxima terça (5/6). Saiba mais.

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Depois de docentes e discentes, servidores técnico-administrativos decidem paralisar as atividades

Após a Associação Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) decretar estado de greve – ato que recebeu moção de apoio do Conselho Universitário e foi amplamente apoiado pelo Diretório Central dos Estudantes e pela maioria do corpo discente –, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj) aprovou, na quinta (31/5), a antecipação da paralisação para a próxima terça (5/6). Saiba mais.

Após a Associação Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) decretar estado de greve – ato que recebeu moção de apoio do Conselho Universitário e foi amplamente apoiado pelo Diretório Central dos Estudantes e pela maioria do corpo discente –, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj) aprovou, na quinta (31/5), em assembleia geral realizada no auditório do Centro de Tecnologia (CT), a antecipação da paralisação para a próxima terça (5/6). Na ocasião, foi aprovada ainda a mobilização nos dias 1º (sexta-feira) e 4 de junho (segunda-feira), a ser organizada pelas unidades.

Na última terça-feira (29/5), em assembleia no ginásio de basquete da Escola de Educação Física e Desportos, na Cidade Universitária, os estudantes da UFRJ decidiram apoiar os professores e iniciaram uma greve estudantil imediata. A decisão acontece em apoio aos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal Fluminense (UFF), que aderiram no dia 22 de maio à greve nacional das instituições federais de ensino, deflagrada pelo Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes–SN) no dia 17.

A paralisação na UFF foi iniciada em 22 de maio, mas na semana anterior já havia sido deliberada. A adesão à greve dos docentes da UFRJ e da Unifesp foi votada em assembleias que surpreenderam pela grande quantidade de professores presentes.

Já chega a 47 o número de instituições federais de ensino superior que aderiram à greve iniciada no dia 17 de maio, segundo balanço do Andes. Dessas, 44 são universidades, do total de 59 federais. A partir de quinta-feira (31/5), professores do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet–RJ) também prometem paralisar suas atividades.

A reunião agendada para a manhã da última segunda-feira (28/5), entre os representantes dos professores das universidades federais e o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, foi cancelada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). A perspectiva era de que o secretário apresentasse uma proposta em relação às reivindicações dos docentes quanto à reestruturação do plano de carreira. Uma nova data para a reunião ainda não foi marcada.

Muitas das instituições em greve prestam serviços considerados essenciais à população, como o atendimento nos hospitais universitários. O Comando Nacional de Greve (CNG) informou que em cada comando local foram constituídos comitês, que avaliarão quais atividades não poderão ser interrompidas. Os professores devem organizar escalas de serviço para que o atendimento à população não seja prejudicado.

Em carta à sociedade, divulgada e distribuída nacionalmente, o Comando Nacional de Greve explica os motivos da paralisação nacional dos professores federais: “Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira”, afirma a nota.

O texto informa ainda que há anos os professores vêm lutando pela reestruturação do Plano de Carreira e que esse era um dos principais pontos do acordo emergencial assinado ano passado com o governo. Além disso, a nota fala sobre condições de trabalho, falta de restaurantes, entre outras dificuldades.

Por fim, o texto faz um convite para que a população se una à luta iniciada pelos professores: “Essa batalha não é só dos(das) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade”.