O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou, no dia 16 de março, a inclusão da Coppe no Programa de Apoio Institucional coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ao passar a fazer parte da rede de inovação da Embrapii, a Coppe receberá um aporte de recursos para desenvolver novas tecnologias em diferentes áreas e produtos inovadores, com metas definidas a serem cumpridas.

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Ministro anuncia inclusão da Coppe no Programa de Apoio da Embrapii

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou, no dia 16 de março, a inclusão da Coppe no Programa de Apoio Institucional coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ao passar a fazer parte da rede de inovação da Embrapii, a Coppe receberá um aporte de recursos para desenvolver novas tecnologias em diferentes áreas e produtos inovadores, com metas definidas a serem cumpridas.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou na última sexta-feira, 16 de março, a inclusão da Coppe-UFRJ no Programa de Apoio Institucional coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O anúncio foi feito pouco antes de Raupp proferir a aula inaugural da Coppe, no auditório da instituição, na Cidade Universitária. A conferência foi acompanhada por mais de 300 pessoas, entre estudantes, professores, funcionários e representantes de instituições de pesquisa e de empresas de base tecnológica.
 
A Coppe almejava ser incluída no programa há algum tempo. Ao passar a fazer parte da rede de inovação da Embrapii, a Coppe receberá um aporte de recursos para desenvolver novas tecnologias em diferentes áreas e produtos inovadores, com metas definidas a serem cumpridas. As instituições que compõem a rede recebem recursos adicionais por meio de um contrato de gestão e são avaliadas pela empresa. O contrato entre a Coppe e a Embrapii deverá ser assinado ainda no primeiro semestre deste ano. Criada em 2011 pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Embrapii tem como objetivo incentivar a inovação tecnológica, aproximando universidades, instituições de pesquisa e as empresas.
 
A inovação tecnológica foi um dos pontos destacados pelo ministro Marco Antonio Raupp na aula inaugural da Coppe, cujo tema foi “Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável do Brasil”. A visita à Coppe e às outras unidades da UFRJ foi o primeiro compromisso oficial do ministro fora de Brasília desde a sua posse, em janeiro deste ano.
 
“Quando eu assumi o Ministério, disse que o primeiro lugar que eu queria visitar era a Cidade Universitária. Queria ver a Coppe, o Parque Tecnológico da UFRJ e as empresas já instaladas. Um dos nossos grandes desafios é conjugar ciência e inovação. O que já está sendo feito aqui é a proposta do nosso Ministério”, afirmou Marco Antonio Raupp. O ministro lembrou a ligação que vem mantendo com a Coppe ao longo de sua carreira. “Sempre estive perto da Coppe. Sempre bebi dessa fonte”, destacou Raupp, citando, entre outros, o nome do professor Giulio Massarani. 
 
A aula contou com a presença do secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Rodrigues Elias; do reitor da UFRJ, Carlos Antonio Levi; do diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa; do vice-diretor, Aquilino Senra; do diretor de Tecnologia e Inovação, Segen Estefen; do diretor acadêmico, Edson Watanabe; do diretor de Planejamento e Administração, Guilherme Travassos; do decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, Walter Suemitsu; e do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Maurício Guedes.
 
Também estiveram presentes o gerente-executivo do Cenpes-Petrobras, Carlos Tadeu; o diretor-geral do Cepel, Albert Mello; o diretor de Tecnologia da FMC Technologies, Paulo Couto; o diretor do Centro Tecnológico da Schlumberger, Kamel Bennaceur; e um representante do BG Group, Hugues Corrigan, e da EMC2, Luis Pessanha, entre outros.
 
Na aula, o ministro destacou questões como a ciência no Brasil e o seu cenário atual e os impactos econômicos e sociais da ciência brasileira. Marco Antonio Raupp falou também sobre a importância da ciência e da inovação para o desenvolvimento sustentável do Brasil e sobre os desafios do setor para próxima década.
 
A agenda do ministro na Universidade foi iniciada com um café da manhã na Coppe, que reuniu cerca de 50 pessoas, entre representantes da comunidade acadêmica, de centros de pesquisa e de grandes empresas instaladas no Parque Tecnológico da UFRJ. Um pouco antes da aula inaugural, Marco Antonio Raupp visitou o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica de Fluidos (NIDF) da Coppe, onde acompanhou demonstrações das pesquisas realizadas no local.
 
Logo após ministrar a aula, que marcou a abertura oficial do ano letivo na Coppe, o ministro embarcou no Ônibus a Hidrogênio, no qual seguiu até o Parque Tecnológico. Após passar por laboratórios da universidade e por centros de tecnologia de empresas do Brasil e do exterior instalados no local, Marco Antonio Raupp participou da cerimônia de entrega de chaves a seis pequenas empresas que passarão a funcionar no Parque.
 
As novas empresas são Aquamet, Ambidados, Ambipetro, Inovax, Virtualy e Maemfe. Quatro delas são provenientes da Incubadora de Empresas da Coppe-UFRJ, sendo três spin-off de laboratórios da Coppe. As novas empresas conviverão com os laboratórios da Coppe e de outras unidades da UFRJ e com os centros de pesquisas da Petrobras e de grandes empresas nacionais e internacionais.
 
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, destacou a importância do trabalho que está sendo feito na UFRJ, que vem reunindo a universidade, centros de tecnologia mantidos por grandes empresas e aquelas que saíram da incubadora de empresas na busca pela inovação. “Muitas empresas que aqui estão são de antigos colegas da Coppe e de ex-alunos nossos. É bom que seja dessa forma”, destacou Pinguelli, agradecendo o apoio dado pelo Ministério.
 
Criado em 2003, com a inauguração do Laboratório de Tecnologia Oceânica da Coppe (LabOceano), o Parque Tecnológico da UFRJ conta com uma área de 350 mil metros quadrados. Atualmente, reúne 12 grandes companhias do Brasil e do exterior e outras 24 empresas de menor porte. No local estão instalados, além do LabOceano, o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce/Labcog), o Núcleo de Estruturas Oceânicas (Neo), ambos da Coppe, laboratórios e centros de tecnologia de empresas como Petrobras, Schlumberger, Baker Hughes e FMC Technologies, entre outras.
 
“Atualmente, contamos com 36 empresas no Parque Tecnológico. Nossa intenção é reunir mais uma centena de empresas nos próximos anos, na Torre da Inovação que vamos construir”, explicou o diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Maurício Guedes. Segundo ele, a meta é contar com 200 empresas no Parque até 2017.
 
Conheça as novas empresas instaladas no Parque Tecnológico da UFRJ:
 
Aquamet – É uma empresa residente na Incubadora de Empresas da Coppe desde outubro de 2007. Atua no desenvolvimento de serviços e produtos para a área de meteorologia, entre eles o cálculo de garantia física para aproveitamento de energia eólica, qualidade do ar, dispersão de óleo do mar, planejamento e operação de usinas hidrelétricas, comercialização de energia e monitoramento ambiental operacional. Alguns de seus produtos surgiram a partir de pesquisas do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe.
 
Ambidados – Foi criada em 2007, a partir de um spin-off do Laboratório de Instrumentação Oceânica da Coppe. Instalada na Incubadora de Empresas, atua nos setores offshore, onshore e inshore. A Ambidados oferece serviços e produtos para a indústria de petróleo e gás, com foco no monitoramento ambiental. Em 2010, a empresa ganhou o prêmio Rio Export na categoria “revelação pequena empresa”. Neste ano, as exportações da Ambidados somaram US$ 580 mil.
 
Inovax – Desenvolve soluções em telecomunicações para uso profissional de alta performance, com ênfase especial no segmento de mesas de operações financeiras e centros de decisão. A empresa atua no mercado de Engenharia Eletrônica, Telecomunicação e TI desde 1989, desenvolvendo produtos ou soluções on-demand. No início de 2007, a Inovax instalou seu núcleo de pesquisa e desenvolvimento na Incubadora de Empresas da Coppe.
 
Virtualy – Residente na Incubadora da Coppe desde 2009, a Virtualy é um spin-off do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe. A empresa é especializada no desenvolvimento de diversos simuladores – de aviões a guindastes. Seus produtos são os primeiros simuladores desenvolvidos com tecnologia totalmente nacional.
 
Ambipetro – Criada em 2003 pelos fundadores da OceanSat, empresa graduada na Incubadora de Empresas da Coppe, a Ambipetro é especializada em prover soluções para os setores de energia e meio ambiente. Seus produtos e serviços são focados em medições meteo-oceanográficas realizadas através de satélites, sensores e radares. A Petrobras é um dos principais clientes.
 
Maemfe – Empresa metalúrgica com 26 anos de experiência na transformação de materiais em produtos. Fundada por um ex-aluno da Coppe, a Maemfe é desenvolvedora e fornecedora de peças para os mais variados setores, inclusive empresas inovadoras. O centro no Parque estará focado apenas em P&D, deixando as atividades industriais para outros centros. Já existem parcerias firmadas entre a empresa e setores da UFRJ.