A UFRJ, representada por seu reitor, professor Carlos Levi; por seu pró-reitor de Extensão e presidente do Comitê Técnico do Plano Diretor, professor Pablo Benetti; pelo prefeito da Cidade Universitária, arquiteto Ivan Carmo; e pelo diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, o economista Maurício Guedes, no último dia 16/11/2011 reuniu-se com os vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para esclarecer sua posição em relação aos Projetos de Lei, ora em tramitação naquela Casa, relativos à implantação do Centro Internacional de Pesquisas da General Electric, em área recentemente adquirida do Exército Brasileiro pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Na reunião, o reitor Carlos Levi esclareceu a posição da UFRJ de interesse e entusiasmo em relação às possibilidades de ganhos acadêmicos e técnico-científicos para a cidade do Rio de Janeiro e para a UFRJ, em particular. Mas manifestou, também, sua indignada surpresa pelo fato de a UFRJ não ter sido ouvida nem tampouco consultada pela Prefeitura do Rio de Janeiro no que diz respeito aos termos do Projeto de Lei Complementar 66/2011 que redefine as regras de zoneamento urbano de espaços que incluem a sua Cidade Universitária.
Após a apresentação de esclarecimentos sobre o Plano Diretor UFRJ 2020 e a indicação de pontos conflitantes com os termos do PL 66/2011, a reunião convergiu para o seguinte encaminhamento:
1 – Será elaborado um substitutivo ao PL 66/2011, alcançando, exclusivamente, a área originalmente pertencente ao Exército Brasileiro (Ilha de Bom Jesus), na qual está incluído o terreno a ser cedido pela Prefeitura do Rio de Janeiro;
2- A Câmara dos Vereadores recomendará à Prefeitura do Rio de Janeiro que a UFRJ seja ouvida e consultada sobre as diretrizes e orientações a serem adotadas na formulação das regras de zoneamento urbano que repercutam sobre suas atividades e necessidades.