Os próximos 20 dias serão decisivos para dezenas de mudas plantadas pela Prefeitura Universitária (PU) no entorno da nova saída norte do campus. São diversas espécies que irão desafiar o solo de baixa fertilidade da região, quase todo formado por aterro de obras. O plantio, que faz parte do Plano de Arborização da Cidade Universitária e tem como meta 20 mil mudas até 2020, contou com o apoio de alunos da universidade que integram o projeto agroecológico Capim Limão.
O grupo aproveitou o Dia da Árvore (21/9) para se reunir e ajudar as novas plantinhas a terem mais chances de sobreviver. Para ajudar na fixação das mudas, os estudantes aproveitaram para semear as covas com diversas espécies de plantas facilitadoras como girassóis, trifósias, guandu, cosmos e crotalária. “Elas são espécies arbustivas que contribuem para reter o nitrogênio no solo e também água”, esclareceu Luisa Azara, do curso de Biologia e integrante do Capim Limão.
A expectativa do agrônomo Vandré Murta da PU é de que pelo menos 75% das plantas consigam se fixar. Ele informou que muito dependerá da manutenção das espécies ao longo dos dias. Além de fiscalizar se as estacas dão suporte às mudas para enfrentar o forte vento no local, os funcionários da prefeitura irão regar periodicamente cada planta. Se tudo der certo, o local poderá se tornar mais um refúgio para as aves que frequentam o campus e costumam ser fotografadas pelo engenheiro Alfredo Heleno de Oliveira, o Heleno.
Os estudantes que frequentam o Restaurante Universitário (RU) podem conferir parte do trabalho de Heleno, que através das lentes da câmera deseja que a comunidade universitária conheça a grande riqueza da flora e fauna existente na ilha. Intitulada de Avifauna, a exposição conta com mais de 50 imagens de pássaros.