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Representantes do BNDES tratam da reconstrução do Palácio

Prioridade é o escoramento do prédio e a reconstrução da cobertura da Capela São Pedro de Alcântara. Estimativa inicial para as obras deve ser ampliada.

A coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ, Beatriz Resende, recebeu, na tarde desta segunda (11/04), a visita de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Na pauta da reunião esteve a reconstrução do Palácio Universitário, parcialmente destruído após o incêndio do último dia 28. Acompanhados do arquiteto Paulo Bellinha, do Divisão de Preservação de Imóveis Tombados (Diprit), do Escritório Técnico da Universidade (ETU), a comitiva colheu informações sobre os locais mais atingidos pelo fogo, como a Capela São Pedro de Alcântara e o Auditório Anísio Teixeira, na edificação central do prédio.

Eduardo Mendes, gerente de Patrimônio Histórico e Acervos do BNDES disse que “a prioridade agora é garantir o escoramento do prédio e a reconstrução da cobertura da Capela”. Mendes evitou falar em valores, pois, “o custo total dependerá da forma como se darão as obras”. No entanto, Beatriz Resende adiantou que a estimativa inicial, de R$ 8 milhões para reconstrução da Capela, além de R$ 22 milhões para outras estruturas do prédio, deve ser ampliada.

De acordo com Paulo Bellinha, “serão necessários, pelo menos, seis meses” para que a universidade conheça a dimensão real dos danos sofridos. O arquiteto explicou que será feito um projeto executivo para que se chegue a uma avaliação precisa. O trabalho deve ser executado por engenheiros do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ.

Objetos salvos

Entre as boas notícias, Beatriz Resende disse que os dois sinos de cobre que adornavam o exterior da Capela estão a salvo. “Nós pensávamos que eles estavam soterrados nos escombros. Mas descobrimos que eles não caíram”, revelou a coordenadora do FCC-UFRJ. Além dos sinos, Beatriz disse ainda que os relicários que adornavam o altar-mor também não foram perdidos.