Em palestra realiza na última terça (22/03), Qiu Xiaoqi falou sobre as relações entre Brasil e China.

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Memória

Embaixador chinês ministra palestra na Casa do Estudante

Em palestra realiza na última terça (22/03), Qiu Xiaoqi falou sobre as relações entre Brasil e China.

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ e o Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia (IE) da UFRJ promoveram, na última terça (22/03), uma conferência de Qiu Xiaoqi, embaixador da China no Brasil. A conferência, intitulada Situação Atual e Perspectivas das Relações China-Brasil, inaugurou as atividades acadêmicas dos programas mencionados. Na oportunidade, o embaixador fez um resumo do atual momento pais que, em suas palavras, “é resultado de um amplo processo de desenvolvimento, ainda decorrente, não só no campo econômico, como também no político, cultural e social”.

Qiu Xiaoqi falou da recente aprovação do décimo segundo plano qüinqüenal da China que aponta as reais metas a serem buscadas pelo país. Uma das diretrizes do plano é o “desenvolvimento científico e pacífico”, entendido pela necessidade de se priorizar o desenvolvimento de indústrias de alto valor científico agregado, voltadas, cada vez mais, “para atender uma demanda de mercado interno, que deve ser fortalecido com o objetivo de se diminuir a dependência da economia chinesa em relação às suas exportações”.

Quanto ao termo “pacífico”, o embaixador esclarece que este deve ser entendido em seu mais amplo espectro. Tanto no que se refere a “não ferir a autonomia e os interesses de outros países menos desenvolvidos, quanto a ser pacífico em relação à própria existência do planeta, devendo buscar sempre utilizar e desenvolver matrizes limpas de energia”.

O embaixador lembra que a China já figura como o segundo maior país importador de todo o mundo, fato que faz o país ter grande potencial de influência sobre as exportações de outros países. Neste sentido, para Qiu Xiaoqi, “além de serem importantes parceiros comerciais, China e Brasil detém ampla afinidade ideológica, mesmo que por caminhos distintos, pela supressão das grandes desigualdades sociais e pela liberdade de seu povo”.