O reitor Aloisio Teixeira aproveitou a solenidade do Dia da Bandeira como marco inicial de uma aliança em prol da educação pública entre a UFRJ e a Escola Municipal Tenente Antonio João, localizada no campus.

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Memória

Aliança para a educação

O reitor Aloisio Teixeira aproveitou a solenidade do Dia da Bandeira como marco inicial de uma aliança em prol da educação pública entre a UFRJ e a Escola Municipal Tenente Antonio João, localizada no campus.

Dia da BandeiraO reitor Aloisio Teixeira aproveitou a solenidade do Dia da Bandeira como marco inicial de uma aliança em prol da educação pública entre a UFRJ e a Escola Municipal Tenente Antonio João, localizada no campus. Na cerimônia realizada no início da tarde de sexta-feira (19/11), ele revelou que a Prefeitura da Cidade Universitária vai contribuir com a melhoria da infraestrutura do prédio da escola, enquanto outras unidades da universidade desenvolverão projetos para melhoria do ensino.

“Para nós é muito importante essa iniciativa, porque a escola está situada dentro do campus da universidade e aqui temos uma preocupação com o ensino público. A nossa ideia é poder fazer parcerias com a escola, de tal forma que possamos ajudá-la não apenas na manutenção do prédio, em algumas obras, mas também do ponto de vista acadêmico. É uma política de médio e longo prazo”, afirmou.

Com capacidade para atender, em média, 550 alunos no ensino fundamental (da educação infantil ao 9º ano), a EM Tenente Antonio João desenvolve as atividades em um prédio cedido pelo Instituto de pós-graduação e pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead), o que de certa forma facilita o processo de manutenção do espaço.

De acordo com o prefeito Hélio de Mattos, além de realizar uma reforma do pátio e recuperar o calçamento, o trabalho da prefeitura envolve o desenvolvimento de jardins didáticos e a criação de uma horta comunitária. A proposta é dar autossuficiência à produção da merenda escolar e capacitar os estudantes das séries mais avançadas em jardinagem e no preparo da terra.

A Coordenadora da 4ª Regional de Educação, Maria Valéria Ponto Médici, acredita que a parceria vai além da recuperação da estrutura do prédio, pois os estudantes terão muito a ganhar com a contribuição pedagógica do corpo técnico da UFRJ. “O essencial nem sempre é a parte física. Cito o exemplo da EM João de Deus, na Penha, que surgiu para ser provisória por meses e dura anos conquistando o primeiro lugar na avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), com 7,8 de média. Não é, como disse o prefeito, o prédio que faz a escola”, concluiu a coordenadora.