A Escola de Belas Artes exibe o documentário Memória do Corpo, sobre o uso dos objetos relacionais no trabalho da pintora e escultora brasileira Lygia Clark, na próxima terça-feira (4/5).

 

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Lygia Clark em cartaz na Escola de Belas Artes

A Escola de Belas Artes exibe o documentário Memória do Corpo, sobre o uso dos objetos relacionais no trabalho da pintora e escultora brasileira Lygia Clark, na próxima terça-feira (4/5).

 

Na próxima terça-feira (4/5), o documentário Memória do Corpo, de 1984, sobre a pintora e escultora brasileira Lygia Clark será exibido a partir das 12h, na Escola de Belas Artes (EBA-UFRJ). O uso dos objetos relacionais no trabalho da artista, como a terapia corporal, é o tema da película dirigida por Mário Carneiro e que tem 31 minutos de duração. Antes da exibição será realizada uma palestra sobre arte contemporânea brasileira pelo professor Paulo Venâncio Filho, professor titular de História da Arte na EBA, curador, crítico de arte e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No último domingo (25/4) fez 22 anos da morte de Clark, uma pintora e escultora contemporânea que rejeitou a ortodoxia do concretismo, fundou um novo movimento (o neoconcretismo), experimentou a body arte, embrenhou-se na arte plurissensorial e, vivendo no limite entre a psicanálise e a expressão artística, abdicou do próprio rótulo de artista, autointitulando-se "propositora" e “não-artista”. Em 1947, passou a estudar com Burle Marx e nas primeiras pinturas (1954-1958), mudou a natureza e o sentido do quadro, ao estender a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo-a para dentro do quadro, criando obras como Superfícies Modulares e os Contra-Relevos. 

A EBA localiza-se na Av. Pedro Calmon, 550, Cidade Universitária, Rio de Janeiro-RJ.