Francisco Eduardo de Campos, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, aborda a adoção de um sistema equitativo e com abordagem integral.

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Memória

Formação profissional na área da saúde

Francisco Eduardo de Campos, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, aborda a adoção de um sistema equitativo e com abordagem integral.

Francisco Eduardo de Campos, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, ministrou uma palestra na manhã  da última terça-feira (23/03), intitulada “Formação de recursos humanos em saúde e o SUS”. O evento chamou a atenção de professores e estudantes que lotaram o auditório nobre do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc) da UFRJ, no campus da Cidade Universitária.

No início da palestra, ele traçou um panorama da saúde no país nas décadas de 80 e 90, destacando, assim, os principais acontecimentos destes períodos. O primeiro ponto observado por ele foi a questão da adoção de um sistema único, universal, equitativo e com abordagem integral da saúde, o que foi denominado por Francisco “uma decisão inovadora”, já que as agências financiadoras e organismos internacionais aconselhavam a eficiência de sistemas fragmentados e focalizados.

Francisco destacou que na década de 90 houve algumas inovações na área da saúde: “Podemos notar a criação do programa Saúde da Família, que estabeleceu vínculos entre usuários e a equipe de saúde”.

O profissional também apontou os principais problemas do Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre eles estão a indefinição de um financiamento adequado e sustentável e a falta de profissionais com visão do coletivo e promoção da saúde.

Por fim, para resolver a questão da falta de profissionais, o palestrante propõe algumas soluções: “se deve valorizar a opção profissional, por meio de incentivos financeiros e não financeiros, salários diferenciados, além do aumento de ofertas de especialização”, conclui.