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Memória

O legado de Lévi-Strauss

Em entrevista ao Olhar Virtual, Gilberto Velho,  professor titular do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ, fala sobre o legado de um dos principais antropólogos do século XX.

 No último dia 31 de outubro, o mundo perdeu um de seus mais importantes pensadores contemporâneos, o antropólogo e filósofo Claude Lévi-Strauss. Às vésperas de completar 101 anos, o pensador belga, de ascendência francesa, deixa um legado fundamental para o estudo das sociedades contemporâneas.

Formado inicialmente em Filosofia, o pensador aceitou, em 1934, o convite para lecionar na recém-criada Universidade de São Paulo (USP) motivado pela proximidade de tribos indígenas. Durante a estadia, Lévi-Strauss realizou algumas expedições pela parte central do país e por outras áreas da América do Sul, onde estudou o comportamento dos chamados “primitivos” e descobriu sua paixão pela Antropologia.

Alguns anos mais tarde, radicado nos Estados Unidos, escreveu um livro-relato sobre as viagens realizadas abaixo da Linha do Equador, “Tristes Trópicos”, em que conta suas experiências com os índios, juntamente com o livre exercício de narração dos fatos que estavam guardados em sua memória.

Ainda na América do Norte, o antropólogo desenvolve uma tese que incorpora elementos da Linguística de Saussure e acaba por desenvolver um de seus trabalhos mais importantes: a antropologia estrutural.

Entretanto, o trabalho de Claude Lévi-Strauss não se resume apenas ao Estruturalismo, abrangendo uma linha de pesquisa bastante vasta e de suma importância para os estudos e pesquisas, não apenas da Antropologia, mas das Ciências Humanas.

Na edição 275 do Olhar Virtual, o professor Gilberto Velho, titular do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ, analisa a obra de Lévi-Strauss e o seu legado para a compreensão das sociedades contemporâneas.

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