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Pesquisador relata rotina em centro de pesquisa internacional

Como é a experiência de trabalhar em um centro de pesquisas de uma grande empresa de softwares? O pesquisador brasileiro Dinei Florêncio respondeu a essa pergunta durante o Academic Days 2009, evento inédito no Rio de Janeiro e realizado na sexta-feira (2/10), no auditório Roxinho do Centro Cultural Horácio Macedo. Além de relatar os dez anos de trabalho na Microsoft Research, Dinei passou uma visão geral e pessoal da empresa.

Com sede em Redmond, Estados Unidos, a Microsoft Research é um centro de pesquisas internacionalmente conhecido. Fundado em 1991, atualmente conta com mais de 800 funcionários, divididos em 60 pequenos grupos. “Como é o laboratório de uma empresa, claro que há um foco na criação de produtos para a marca. Mas ao mesmo tempo existem objetivos além desse, como a integração acadêmica e o desenvolvimento do portfólio de patentes da Microsoft”, explicou Dinei.

O pesquisador deu um importante destaque para a participação da empresa na comunidade acadêmica. “Possuímos um forte elo com as universidades, através de programas extensivos de palestras e eventos. Também realizamos constantes publicações e edição de revistas”, destacou Dinei. Os estudantes da América Latina também mostraram ter um papel fundamental para a Microsoft. “Nosso centro de pesquisa possui um programa voltado exclusivamente para a América Latina, o que visa aumentar a familiaridade com as universidades daqui.”

No dia da escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede das Olimpíadas, os coordenadores do evento comemoraram a primeira realização do Academic Days na UFRJ. “É um dia muito especial para a Microsoft. Geralmente o evento acontece em São Paulo, mas pela primeira vez conseguimos realizá-lo no Rio de Janeiro. Sabemos do grande potencial dessa cidade, e principalmente dos estudantes daqui”, frisou Amintas Neto, diretor-acadêmico da Microsoft no Brasil.
 
Idealizado pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) e pelo Instituto de Matemática (IM), o Academic Days 2009 proporcionou aos alunos da UFRJ a oportunidade de interagir com pesquisadores e executivos da Microsoft, uma das maiores empresas de softwares do mundo.