A pesquisa "Cosplay: Características e Motivações dos Cosplayers da Cidade do Rio de Janeiro", apresentada pelos alunos do Instituto de Psicologia da UFRJ Camila Dias, Luana Dantas, Maísa Marques, Mateus Thomaz e Priscila Assumpção, orientados por Nilma Figueiredo, procurou entender o que se passa por trás das fantasias e o que faz com que os fãs de determinado assunto utilizem o cosplay para demonstrar tal afeição.
Primeiramente foi apresentado o que é cosplay, da onde surgiu o nome e a atividade, e como chegou ao Brasil. Trata-se a união das palavras inglesas `costume` e `play` e significa “brincar com fantasia”. O ato de fazer cosplay é quando um fã se fantasia de certo personagem de tal forma que as diferenças são mínimas entre ele e o original. O cosplayer busca a verossimilhança. O cosplay começou nos EUA com fãs de ficção científica e chegou ao Brasil junto com os desenhos e histórias em quadrinhos japoneses – os animes e mangás, respectivamente –, estando conectado quase que diretamente a estes quando tratado no país.
Nos eventos de anime e mangá acontecem os concursos de cosplay, é onde há maior interatividade entre os cosplayers e otakus – fãs de animes e mangás. De acordo com o trabalho, os eventos seriam espelhos para a construção de identidades coletivas e individuais.
A pesquisa mostrou que muitos cosplayers são motivados pelo reconhecimento de seu trabalho, chamando a atenção então para a importância da opinião alheia, e para a diversão que fazer a fantasia e o processo de caracterização da personalidade do personagem também causa. Além disso, haveria a aproximação com os amigos e a criação de novas amizades.