O economista Thompson Santos, nesta terça, 22 de setembro, apresentou o estudo “Impactos Econômicos da Regra de Portabilidade de Carência em Planos de Saúde”, no Seminário de Pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ. "A carência é um instrumento extremamente importante no mercado de planos de saúde, mas tem um efeito colateral: o custo de transferência para o usuário", e Explicou o economista. "A portabilidade de carência veio para tentar reduzir esse ônus para o beneficiado".
O estudo analisa a questão da portabilidade de carência nos planos de Saúde, tomando como ponto de partida a eliminação ou a redução do custo de transferência. Essa condição é necessária para a competitividade do mercado de saúde suplementar. No entanto, de acordo com a pesquisa, a nova regra de portabilidade poderá gerar um desequilíbrio e um prejuízo tanto para a operadora dos planos de saúde, quanto para o seu usuário.
Santos conclui que a regra da portabilidade da carência dos planos de saúde é inócua na maioria dos casos, pois não é eficaz em eliminar ou reduzir o custo de transferência sem causar desequilíbrios no setor. No entanto, o economista ressalta a importância da iniciativa no que diz respeito ao bem estar social e reitera a necessidade de seu aprimoramento, para que possa atingir seus objetivos sem causar danos aos agentes econômicos ou ao consumidor.