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CEG tumultuado por protesto de Letras

Alunos cobram mais professores.

A reunião do Conselho de Ensino e Graduação (CEG), ocorrida  na última quarta-feira (9), foi marcada por protestos de estudantes da Faculdade de Letras. Os manifestantes invadiram o conselho gritando palavras de ordem. A principal reclamação era a carência de professores.

João Pedro de Sá, aluno integrante do Centro Acadêmico de Letras, cobrou dos conselheiros uma atitude. “Precisamos de professores em caráter emergencial. Queremos que esse seja o primeiro ponto da pauta de hoje”, pediu.

Porém, o protesto não se restringiu aos problemas da Faculdade de Letras. Os discentes teceram críticas também ao Reuni e aos cursos de Macaé. Segundo as reclamações, falta infraestrutura para os alunos da cidade. “Tem gente se formando em Farmácia sem laboratório”, pontuou João Pedro.

A professora do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) Silvia Possas respondeu aos alunos. Ela enfatizou que a reivindicação estava sendo feita no local errado. “Os dados que nós temos mostram que há muitos professores na Letras sem alunos. Essa discussão não cabe aqui.”

Em relação aos cursos de Macaé, Isabel Santos, professora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), esclareceu: "Não houve ninguém formado em Macaé. A unidade ainda está em seu 4º período letivo”, disse, corrigindo a informação dos estudantes.

Mesmo com toda a mobilização dos alunos, a maioria dos conselheiros concordou com a professora Silvia Possas e o assunto não foi encaminhado para a pauta do dia.